segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Estado terá 4 mil novas vagas de capacitação e 333 vagas de residência em saúde

O governador Cid Gomes lança nesta quinta-feira, 27 de dezembro, às 10 horas, no auditório do Palácio da Abolição, junto com o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde do Ministério da Saúde, Mozart Sales, a estratégia Sistema Saúde Escola do Ceará (SSESUS-CE), que vai garantir recursos da ordem de R$ 35 milhões para capacitação e formação de profissionais em larga escala para as 22 regiões de saúde do Estado. Resultado do esforço da Secretaria da Saúde do Estado para a formação de quadros para a nova rede de assistência, o Sistema Saúde Escola vai possibilitar a oferta pela Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP/CE), a partir de fevereiro de 2013, de mais 333 vagas para Residências em Saúde no Estado, sendo 111 vagas de residências médicas e 222 de residências multiprofissionais nas áreas de saúde da família, saúde mental, saúde coletiva e cancerologia, além de 4.000 vagas para capacitação em urgência e emergência. “A formação e a capacitação profissional são, ao lado dos investimentos em obras e equipamentos, providências necessárias que o Governo do Estado assume na implantação de uma nova rede assistencial ampla, acessível e de qualidade”, observa o secretário da Saúde do Estado, Arruda Bastos. A nova rede de assistência à saúde que o Governo do Estado está entregando à população inclui quatro hospitais regionais de grande porte – Hospital Regional do Cariri (HRC), já em funcionamento em Juazeiro do Norte, Hospital Regional Norte (HRN), em Sobral, Hospital e Maternidade Regional do Sertão Central, em Quixeramobim, e Hospital Regional Metropolitano (HRM), em Fortaleza – 22 policlínicas, oito já em funcionamento, 18 Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs), 13 inaugurados e em pleno funcionamento no interior e cinco em fase de conclusão, e 32 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs 24h), quatro em funcionamento em Fortaleza e outras duas em Maranguape e Caucaia. Além das novas vagas de residência em saúde e para capacitação em urgência e emergência, a assinatura de sete convênios entre a ESP/CE e o Ministério da Saúde, associada à liberação de recursos do Tesouro Estadual, vai permitir, ainda, a formação de 320 gestores e profissionais para o Programa Academia na Saúde e oferta de especialização para 80 profissionais de saúde em terapia intensiva, entre outras ações de educação permanente. Por meio de transferência indireta, está prevista a captação pelo Ceará de R$ 19.020.960,00 em bolsas de Residências em Saúde por meio do Pró-Residência. Outros R$ 7.280.000,00 estão previstos para serem transferidos pela Secretaria de Assistência à Saúde do Ministério da Saúde aos Hospitais do Estado que ampliarão em dez ou mais vagas os seus programas de residência médica a partir de 2013. Na capacitação e qualificação de profissionais, a Secretaria da Saúde do Estado, integrada a um conjunto de instituições, entre elas a ESP/CE, conseguiu, além de unificar a residência médica, ampliar o número de vagas. A primeira seleção unificada para residência médica do Estado do Ceará foi em janeiro deste ano, com 448 vagas. A seleção unificada será realizada pela segunda vez em 2013, com 506 vagas, e integra a gestão estadual da saúde, gestões municipais, faculdades públicas e hospitais no mesmo interesse de qualificar e especializar mais médicos em diferentes áreas. O processo é resultado de uma articulação que começou em 2007 pela Secretaria da Saúde do Estado e terminou viabilizando a seleção unificada através de um convênio entre a Sesa e mais de uma dezena de instituições. Assessoria de Comunicação da Sesa

Profissionais de saúde de nível médio ganharão mais em 2013

Os profissionais de saúde de nível médio da administração direta e autarquias estaduais receberam na sexta-feira, 28 de dezembro, a primeira boa notícia de 2013. A Assembleia Legislativa aprovou duas mensagens do Governo do Estado que vão melhorar os salários dos servidores do Grupo Ocupacional Atividades Auxiliares de Saúde (ATS). Uma das mensagens altera a estrutura e a tabela de vencimentos, estabelecendo novos níveis de referência e salário base a partir de janeiro do próximo ano, e, a outra, estende aos profissionais de saúde de nível médio a Gratificação de Atividade de Plantão no Final de Semana (GAPFS). Com a aprovação da primeira mensagem, o Grupo Ocupacional Atividades Auxiliares de Saúde passará dos 35 níveis de referência atuais para 16 níveis, a partir de janeiro de 2013. O menor salário base desses servidores, correspondente à referência E 1, passa a ser de R$ 644,97, já incluído o reajuste de 5,58% concedido pelo Governo do Estado a todos os servidores civis e militares. Para o maior nível de referência (13), o salário base em janeiro será de R$ 975,58. A remuneração desses servidores será composta, a partir do próximo ano, do Vencimento Base e da Parcela Nominalmente Identificada (PNI), rubrica criada pela lei aprovada pela Assembleia Legislativa e que incorpora diversas vantagens e gratificações existentes atualmente. Com a reforma da folha de pagamento dos profissionais de saúde de nível médio, a remuneração total desses servidores passará dos atuais R$ 4.647.147,21 mensais para R$ 5.193.341,98 em janeiro de 2013, aumento de 11,75%, R$ 546.194,77, já contabilizados o reajuste de 5,58% para todos os servidores estaduais e o incremento de 5,84% na folha dos ATS com a reforma. O secretário da Saúde do Estado, Arruda Bastos, que participou ativamente da construção da proposta de reforma da folha de pagamento dos ATS, comemorou a aprovação da mensagem pela Assembleia Legislativa e destacou que novos avanços ainda virão para o conjunto dos trabalhadores da saúde. “A conquista dos profissionais de saúde do nível médio sinaliza a sensibilidade do governador Cid Gomes às aspirações dos servidores da saúde”, disse Arruda Bastos. Também a partir de janeiro os profissionais de saúde de nível médio passam a ter a mesma Gratificação de Atividade de Plantão no Final de Semana já concedida ao Grupo Ocupacional Serviços Especializados de Saúde (SES). Para plantões de até 12 horas nos fins e semana, incidirá sobre o vencimento base do servidor percentuais de 5%, quando o plantão for no período diurno e, de 10%, quando o plantão for noturno. Assessoria de Comunicação da Sesa

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

MS investe em ações para aumentar expectativa de vida


Brasil está inserido no relatório global que confirma aumento da expectativa de vida mundial, com menos qualidade. O Plano de Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis, lançado pelo Ministério da Saúde, visa reverter esse cenário
O relatório Global Burden of Disease Study 2010 (GBD 2010), publicado no The Lancet, um dos jornais médicos mais respeitados da Inglaterra, revelou que a população de todo o mundo tem vivido mais, que a mortalidade infantil apresentou queda, porém as pessoas têm levado um estilo de vida menos saudável. O Brasil está inserido neste contexto mundial, por isso o governo brasileiro vem investindo em políticas de saúde para aumentar a longevidade e garantir qualidade de vida.
“O grande esforço do Ministério da Saúde, além de continuar mantendo o aumento da expectativa de vida, é incorporar qualidade a esses anos que estamos ganhando. Lançamos, em 2011, o Plano de Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis, justamente, em resposta a esse cenário”, afirma o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
O estudo teve a colaboração de 486 autores de mais de 50 países e levou cinco anos para ser concluído.O secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, foi um dos entrevistados da publicação. “O SUS está atento à prevenção das doenças crônicas e à diminuição dos fatores de risco, como sedentarismo, alimentação não-balanceada e tabagismo. Com isso, teremos idosos e adultos mais saudáveis, diminuindo a prevalência dessas doenças”, destacou o secretário.
Ele explica que o aumento da expectativa de vida é reflexo da redução da mortalidade infantil e da mortalidade precoce de crianças e jovens. “Os estudos de mortalidade e inquéritos de morbidade são essenciais para subsidiar as políticas públicas. Hoje, temos uma série de ações que não existiam há alguns anos atrás. Quanto mais a população envelhece, mais o Sistema Único de Saúde (SUS) se esforça para oferecer programas que promovam melhoria nos hábitos de vida dos brasileiros.”, ressalta o secretário.
O trabalho foi conduzido pelo Instituto de Métrica e Avaliação de Saúde (IHME), da Universidade de Washington, e reforça tendências já observadas pelo Governo Federal: uma em cada quatro mortes no mundo foram causadas por doenças cardíacas ou acidente vascular cerebral (AVC). Somente em 2010, as doenças do aparelho circulatório foram responsáveis por mais de 320 mil óbitos no Brasil.
CRÔNICA- As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) constituem a principal causa de óbitos no mundo. No entanto, na última década, observou-se uma redução de aproximadamente 20% nas taxas de mortalidade por essas doenças no Brasil, o que pode ser atribuído à expansão da Atenção Básica, melhoria da assistência e redução do consumo do tabaco desde 1990, mostrando importante avanço na saúde dos brasileiros. No País, as DCNT são responsáveis por 72% das causas de morte no Brasil.
A taxa de mortalidade por AVC  - na faixa etária que considera esses óbitos como mais evitáveis – ou seja até os 70 anos de idade – reduziu 32,6% entre 2000 e 2010. Nesta faixa, o índice caiu de 27 mortes para 18 mortes para cada 100 mil habitantes, o que representa uma redução média anual de 3,2%. Em 2010, foram registrados 33.369 óbitos de pessoas com até 70 anos, por AVC.
De acordo com a pesquisa, a mortalidade infantil e a desnutrição diminuíram em todo mundo entre 1990 e 2010. Relatório divulgado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), destaca que o Brasil já alcançou os índices de redução definidos pelas metas dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODB), em relação à mortalidade de crianças menores de cinco anos. O acordo previa a redução em 2/3 da mortalidade desse público entre 1990 e 2015. De acordo com a ONU, o Brasil teve redução de 73% das mortes na infância desde 1990.
VIGILÂNCIA – A publicação revela que maus hábitos alimentares e sedentarismo correspondem a 10% do adoecimento global. O sobrepeso foi apontado como responsável por três milhões de mortes ao redor do mundo em 2010. A pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), realizada pelo Ministério da Saúde anualmente desde 2006, retrata hábitos de vida da população brasileira e mostra que o excesso de peso e a obesidade aumentaram nos últimos seis anos no Brasil. No entanto, o Vigitel aponta que o percentual de homens sedentários no Brasil passou de 16%, em 2009, para 14,1% em 2011. Na população brasileira, 39,6% dos homens se exercitam regularmente, enquanto nas mulheres a frequência é de 22,4%.
 Já o número de fumantes permanece em queda no Brasil. Segundo a pesquisa, de 2006 a 2011, o percentual de fumantes passou de 16,2% para 14,8%. A incidência de homens fumantes no período 2006-2011 diminuiu a uma taxa média de 0,6 % ao ano, segundo o Vigitel 2011. A frequência é menos da metade do índice de 1989, quando a Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição (PNSN), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou 34,8% de fumantes na população.

Hemoce recebe doadores nos dias 24 e 31 de dezembro





O Natal desperta a solidariedade entre as pessoas no mundo inteiro. Acreditando que nessa solidariedade estão incluídas atitudes de doação coletiva o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce), unidade da Secretaria da Saúde do Estado, está na expectativa de voltar ao movimento normal de doadores. Mesmo na véspera de Natal, na próxima segunda-feira (24), a Unidade funcionará até às 12 horas recebendo os doadores. Também no dia 31 de dezembro, o Hemoce  funciona no mesmo horário. No dia 25 e 1 º de janeiro de 2013 a Unidade não funciona,  retornando ao horário normal no dias seguintes.


Por dia, são necessárias 250 doações. Nas últimas semanas de dezembro esse número caiu cerca de 30%. “Esperamos que as pessoas, além de incluírem na agenda de natal, durante este mês de dezembro, as confraternizações do amigo secreto, das compras, das festas com as famílias, não esqueçam do compromisso em doar sangue”, afirma a coordenadora de captação do Hemoce, Nágela Lima.

O sangue pode ficar até em estoque até 42 dias. Segundo a coordenadora, há alguns meses o Hemocentro não consegue assegurar um estoque de sangue para atender as demandas dos pacientes.

Mais Informações:

Hemoce: Avenida José Bastos, 3390 – Rodolfo Teófilo / 85 3101.2296

18.12.2012
Assessoria de Comunicação da Sesa
Selma Oliveira/ Marcus Sá ( selma.oliveira@saude.ce.gov.br  / 85 3101.5220 / 3101.5221 / 8733.8213)
Twitter: @SaudeCeara

Prefeitura de Quixadá divulga nota da seleção pública dos ACS e ACEs

A Prefeitura Municipal de Quixadá - Secretaria da Saúde fez publicar no Diário Oficial dos municípios, as notas da seleção pública dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias. Os profissionais aguardam agora a convocação para os exames médicos e entrega da documentação para a efetivação dos mesmos, promessa da Secretária de Saúde Ana Valéria e do Prefeito Rômulo Carneiro.

CONFIRAM NO LINK: http://www.diariomunicipal.com.br/aprece


ESTAMOS DE VOLTA

Depois de uma temporada inativa, estamos de volta com força total em nosso Blog, aguardamos a participação da categoria com seus comentários e sugestões. Abraço

A C S _ Roberta

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

HEMORROIDAS | Sintomas e tratamento

Hemorroidas são veias dilatadas e inflamadas no ânus e reto, que podem causar dor, coceira e sangramento anal. Neste texto vamos abordar as causas, os sintomas e o tratamento das hemorroidas.

O que são hemorroidas?

A porção terminal do trato digestivo é composta pelo reto, pelo canal anal e pelo ânus propriamente dito. Como em qualquer outra parte do nosso corpo, esta região é vascularizada por artérias e veias que recebem o nome de artérias e veias hemorroidárias.

A maioria das nossas veias contém válvulas que ajudam o sangue a seguir sempre em uma mesma direção, impedindo seu retorno mesmo quando contra a gravidade. Por exemplo, o sangue nas veias da perna corre sempre contra a gravidade, graças às válvulas ele consegue subir sem ficar represado nas pernas. Quando as veias ficam doentes e as suas válvulas param de funcionar, surgem as varizes, veias tortuosas onde o sangue fica congestionado.

Ao contrário das veias do resto do corpo, as veias hemorroidárias não possuem válvulas para impedir o represamento de sangue. Portanto, qualquer aumento da pressão nessas veias propicia o seu ingurgitamento. As hemorroidas são como varizes das veias hemorroidárias. Assim como em qualquer variz, o sangue represado aumenta o risco de trombose e inflamações das veias.

Portanto, hemorroidas são dilatações das veias do reto e ânus, que podem vir acompanhadas de inflamação, trombose ou sangramento.

As hemorroidas são classificadas em:

- Hemorroidas internas: quando ocorrem no reto.
- Hemorroidas externas: quando ocorrem no ânus ou no final do canal anal.

As hemorroidas internas são ainda classificadas em quatro graus:

- Hemorroidas grau I: não prolapsam através do ânus.
- Hemorroidas grau II: prolapsam através do ânus durante a evacuação mas o retornam à sua posição original espontaneamente.
- Hemorroidas grau III: prolapsam através do ânus e a sua redução só é conseguida manualmente.
- Hemorroidas grau IV: estão prolapsadas através do ânus e a sua redução não é possível.

As hemorroidas internas grau I não são visíveis e as hemorroidas grau II normalmente passam despercebidas pelos pacientes, já que ninguém fica olhando para o ânus enquanto defeca. Como o reto e o canal anal possuem pouca inervação, este tipo de hemorroida não costuma causar dor.

As hemorroidas externas são facilmente identificadas e costumam inflamar causando dor e/ou prurido (comichão).

Causas de hemorroida

As hemorroidas são um distúrbio muito comum. Estima-se que mais da metade da população acima dos 50 anos sofra de hemorroidas em graus variáveis.

Os principais fatores de risco são:

- Constipação intestinal (prisão de ventre).
- Esforço para evacuar.
- Obesidade
- Diarréia Crônica
- Prender as fezes com frequência, evitando defecar sempre que há vontade.
- Dieta pobre em fibras.
- Gravidez.
- Sexo anal.
- História familiar de hemorroidas.
- Tabagismo
- Cirrose e hipertensão
- Ficar longos períodos sentados no vaso sanitário (há quem ache que o próprio design dos vasos propicie a formação de hemorroidas).

O hábito de evacuar agachado, muito comum no Oriente Médio e Ásia, está associado a uma menor incidência de hemorroidas. Aparentemente, evacuar sentado, como a maioria de nós habitualmente faz, pode aumentar a incidência de hemorroidas.

Independente dos fatores de risco, as hemorroidas se formam quando há aumento da pressão nas veias hemorroidárias ou fraqueza nos tecidos da parede do ânus, responsáveis pela sustentação das mesmas.

Sintomas das hemorroidas

As hemorroidas podem ser sintomáticas ou não. Como já dito anteriormente, as internas tendem a ser menos sintomáticas. O único sinal indicativo da sua existência pode ser a presença de sangue ao redor das fezes ao evacuar.

O sangramento das hemorroidas se apresenta tipicamente como uma pequena quantidade de sangue vivo que fica ao redor das fezes. Às vezes, o paciente pode notar pingos de sangue no vaso após o término da evacuação. É comum também haver sangue no papel higiênico após a limpeza.

As hemorroidas internas podem causar dor se surgir uma trombose ou quando o esforço crônico para evacuar causa o prolapso da hemorroida para fora no canal anal. As hemorroidas internas grau III e IV podem estar associadas à incontinência fecal e à presença de um corrimento mucoso, que provoca irritação e comichão anal.

As hemorroidas externas são por via de regra sintomáticas. Estão associadas a sangramentos e dor ao evacuar e ao sentar. Em casos de trombose da hemorroida, a dor pode ser intensa. O prurido é outro sintoma comum. As hemorroidas externas são sempre visíveis e palpáveis.

Apesar de ser uma causa comum de hemorragia retal, é importante nunca assumir que o sangramento é devido às hemorroidas sem antes consultar um médico. Várias doenças, como fissura anal, câncer do reto, doença diverticular e infecções também podem se manifestar com sangue nas fezes. Além disso, nada impede que o paciente tenha hemorroidas e outra doença que também curse com sangramento anal, como um câncer, por exemplo. Portanto, todo sangramento anal deve ser avaliado por um médico, de preferência proctologista.

O sangramento das hemorroidas costuma ser de pequena quantidade, mas, ser for frequente, pode até levar à anemia.

Hemorroidas podem virar câncer?

NÃO! HEMORROIDAS NÃO VIRAM CÂNCER! Entretanto, os sintomas podem ser parecidos com os tumores intestinais, principalmente nos cânceres do reto e ânus. Por isso, é importante estabelecer o diagnóstico diferencial, especialmente em maiores de 50 anos. Reforçando a recomendação: todo sangramento anal deve ser avaliado por um médico.

Diagnóstico das hemorroidas

Nas hemorroidas externas o exame físico é suficiente para o diagnóstico. Nas internas é preciso realizar o toque retal e, caso haja dúvida, a anuscopia (uma mini endoscopia onde se visualiza o reto por vídeo).

Em doentes idosos com sangramento pelo reto, mesmo que se identifiquem hemorroidas, é conveniente realizar a colonoscopia para se descartar outras causas. Como as hemorroidas são muito comuns nesta faixa etária, nada impede que o paciente tenha uma segunda causa para o sangramento, como um câncer do intestino ou um divertículo.

Tratamento das hemorroidas - Remédios para hemorroidas

Durante as crises, os banhos de assento com água morna podem trazer alívio para os sintomas agudos. Nas grávidas sugerimos compressas úmidas mornas. Deve-se também evitar limpar o ânus com papel higiênico, dando preferência ao bidê ou a jatos de aguá morna.

Nas pessoas com constipação intestinal, laxantes então indicados para diminuir a necessidade de fazer força ao evacuar.

Pomadas e cremes para hemorroidas, como o Proctyl ou Xyloproct, podem ser usados temporariamente, já que servem de lubrificante para a passagem das fezes e contém anestésicos em sua fórmula. O alívio é apenas temporário e não se deve usar esses cremes sem orientação médica. Supositórios com corticoides são outra opção quando há muita dor ou comichão, porém, é um tratamento que não deve ser usado por mais de uma semana devido aos seus possíveis efeitos colaterais. Medicamentos em comprimidos, como o Varicell, não apresentam eficácia comprovada.

Um dieta rica em fibra diminui a incidência de sangramentos e pode aliviar também a coceira.

Apesar de evitar alimentos picantes ser um dica muito famosa, não há provas de que a pimenta piore os sintomas. Isto deve ser avaliado individualmente.

Nas pequenas hemorroidas externas com trombos, o tratamento pode ser feito no consultório médico com uma pequena incisão, com anestesia local, para retirada dos coágulos. Isto é suficiente para o alívio dos sintomas.

Escleroterapia

Em casos mais graves, pode ser necessária a laqueação elástica. Uma borracha é introduzida na base das hemorroidas, causando estrangulamento e necrose das mesmas. Depois de alguns dias, a hemorroida "cai", saindo sozinha pelo ânus junto com o elástico. É uma técnica que pode ser feita no próprio consultório do proctologista. Costuma ser indolor e muitas vezes não se usa nem anestesia.

Outra opção é a escleroterapia. Consiste na injeção de uma solução química que causa necrose das hemorroidas. Uma terceira opção é a coagulação à Laser. Das três técnicas, a ligadura elástica é a que apresenta melhores resultados.

Se as técnicas pouco invasivas não surtirem efeito, ou se a hemorroida for muito grande, o tratamento deve ser feito com cirurgia tradicional, chamada de hemorroidectomia.


Uma nova opção de tratamento para hemorroidas é a desarterialização hemorroidária transanal guiada por Doppler (THD), uma técnica criada em 1995 e aperfeiçoada ao longo dos últimos anos. A técnica consiste na introdução de um pequeno aparelho de doppler (ultra-som) no ânus para identificação das artérias hemorroidarias; através de uma pequena agulha essas artérias são suturadas de modo a reduzir o fluxo de sangue que chega nas regiões onde existem as hemorroidas. Chegando menos sangue, a pressão dentro das hemorroidas diminui, fazendo com elas "sequem".

A técnica THD não tem cortes e o risco de sangramento é muito baixo. O pós-operatório é menos doloroso que nas técnicas com cortes e há baixo índice de recidivas das hemorroidas. O tempo de recuperação é mais curto e o paciente consegue voltar às atividades normais em 48h. O procedimento é feito com anestesia local e uma leve sedação.

O THD é uma técnica relativamente nova e ainda não há trabalhos que comparem sua eficácia a longo prazo com as técnicas mais antigas, porém, a tendência é que se transforme no método de eleição no tratamento das hemorroidas.

Fonte: MD. Saúde

Autor do artigo

Dr. Pedro Pinheiro - Médico formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 2002. Diploma reconhecido pela Universidade do Porto, Portugal. Título de especialista em Medicina Interna pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) em 2005. Título de Nefrologista pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e pela Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) em 2007. Título de Nefrologista pelo Colégio Português de Nefrologia.

COQUELUCHE: Sintomas, tratamentos e vacina

A coqueluche, também conhecida como pertússis ou tosse convulsa, é uma infecção altamente contagiosa do trato respiratório causada pela bactéria Bordetella pertussis. A coqueluche, uma doença atualmente prevenível por vacina, cursa com violentas crises de tosse dolorosa. Neste texto vamos abordar a transmissão, sintomas, tratamento e prevenção desta infecção

Epidemiologia da coqueluche

Até a primeira metade do século XX a coqueluche era uma das principais causas de morte em crianças. Após o advento da vacina na década de 1940, a incidência despencou, principalmente nos países desenvolvidos, tornando-se uma doença pouco comum. No Brasil são registrados cerca de 1000 novos casos de coqueluche por ano. Apesar de incomum em boa parte do planeta, a coqueluche ainda atinge anualmente cerca de 40 milhões de pessoas no mundo, principalmente na África e no Sudeste Asiático.

Nas últimas 2 décadas a incidência de coqueluche tem aumentado em todo mundo, inclusive na Europa e EUA. As causas ainda não são conhecidas, mas acredita-se que seja por uma conjunção de fatores, como perda da eficácia da vacina em adultos vacinados há muito tempo, falhas na vacinação da população infantil (são necessárias pelo menos 3 doses da vacina para uma imunização efetiva) e uma maior capacidade da medicina em diagnosticar a doença.

A despeito da vacinação, a cada 2 a 5 anos ocorrem surtos localizados de coqueluche em praticamente todos os países (não necessariamente ao mesmo tempo). Este dado nos indica que a vacinação é eficaz em prevenir a doença, mas não elimina a circulação da bactéria no meio. Sempre que há acúmulo de indivíduos susceptíveis, seja por falta de vacinação ou por perda de eficácia da mesma com o tempo, a coqueluche reaparece pontualmente.

Transmissão da coqueluche

O ser humano é o único animal que abriga a bactéria Bordetella pertussis. A coqueluche é uma doença altamente contagiosa, sendo a transmissão feita através de aerossóis e gotículas das vias aéreas lançadas ao ambiente, principalmente durante a tosse. Após um episódio de tosse a bactéria é lançada ao ar e pode infectar pessoas em um raio maior do 1,5 metros de distância. A transmissão pelas mãos é uma importante via de propagação da doença.

Assim com em qualquer caso de infecção contagiosa das vias respiratórias, a transmissão de vírus e bactérias é feita por aerossóis expelidos durante a fala, espirros e tosse. Entretanto, a principal via de transmissão costuma ser as mãos, que são frequentemente levadas à boca e ao nariz do indivíduo enfermo, entrando em contato com secreções contaminadas, tornando-se assim um importante reservatório de germes. Para diminuir o risco de contaminação evite contato próximo e prolongado com pessoas infectadas com infecções respiratórias e lave as mãos com frequência, pois mesmos objetos manuseados por indivíduos doentes podem transmitir germes. Uma vez que haja bactérias ou vírus na sua mão, basta coçar o nariz ou encostá-la na boca para se contaminar.

Sintomas da coqueluche

Após a exposição à bactéria Bordetella pertussis, o tempo médio de incubação é de 7 a 10 dias. Quando surgem os sintomas, a doença pode ser dividida em 3 estágios:

1. Estágio catarral

O estágio catarral é a primeira fase da coqueluche e dura de 1 a 2 semanas. O sintomas são semelhantes ao de uma virose respiratória comum, com febre baixa, rinite, mal estar, conjuntivite, espirros e tosse. Esta é a fase onde a doença encontra-se mais contagiosa.

2. Estágio paroxistico

Ao final do estágio catarral, a tosse que era fraca vai se tornado frequente e cada vez mais forte. Os ataques de tosses tornam-se violentos e podem durar mais de um minuto. O paciente durante as crises tem dificuldade para respirar e costuma fazer um som agudo, tipo um silvo ou "guincho", quando inspira contra as vias aéreas comprimidas pela tosse. Os ataques de tosse podem ser tão intensos que causam vômitos e exaustão. As crises são mais comuns à noite e o paciente pode ter mais de 20 episódios ao longo das 24h. As crises de tosse duram até 6 semanas, sendo mais intensas nas duas primeiras.

3. Estágio de convalescença

Após 6 semanas de estágio paroxístico, a tosse começa a aliviar, permanecendo por ainda quase 1 mês, mas já sem os paroxismos. Todavia, as crises podem voltar caso o paciente nesta fase tenha o azar de apresentar outra infecção das vias aéreas, como uma gripe, por exemplo.

Adultos podem ter coqueluche se não tiverem sido vacinados corretamente ou se a vacina tiver perdido eficácia ao longo dos anos. Neste grupo a coqueluche pode não apresentar os sintomas e estágios típicos descritos acima, principalmente se o paciente já tiver sido vacinado. O sintoma mais comuns de coqueluche no adulto são as intensas crises de tosse, que podem levar a vômitos e duram até 3 meses.

Complicações da coqueluche

As principais complicações da coqueluche ocorrem em crianças, principalmente nas menores de 6 meses. Os problemas são geralmente secundários às violentas crises de tosses e incluem:

- Pneumotórax
- Distensão muscular
- Crises convulsivas
- Hernias abdominais
- Fratura de costela
- Pneumonia
- Lesões nos ouvidos
- Lesões nos olhos

A maioria dos casos de mortes por coqueluche ocorrem em crianças menores que 6 meses, exatamente o grupo que ainda não completou a série de 5 vacinas. A taxa de mortalidade encontra-se em 1% dos casos. Quanto mais nova a criança, maior o risco.

Tratamento da coqueluche

Quando a coqueluche ocorre em crianças com até 1 ano de idade, geralmente é necessário internamento hospitalar para ajudar na hidratação e alimentação. Antitussígenos não funcionam e atualmente seu uso é desencorajado. Antibióticos contra Bordetella pertussis, se inciados precocemente, diminuem o tempo de doença e a taxa de transmissão. Após 5 dias de antibióticos, o paciente deixa de ser transmissor da bactéria.

A profilaxia com antibióticos é indicada para todos familiares ou pessoas que tiveram contato próximo com o paciente nos 21 dias que antecederam o início dos sintomas, não importando a idade ou o estado vacinal dos mesmos.

Vacina para coqueluche

O atual esquema de vacinação do ministério da Saúde no Brasil indica um total de 5 doses da vacina tríplice DTP contra difteria, tétano e pertússis (coqueluche) a serem dadas nos 2º, 4º e 6º meses, com doses de reforço no 15º mês e aos 4 anos de idade. Com o aumento da incidência de coqueluche entre adolescentes e adultos, alguns médicos estão indicando uma nova dose de reforço aos 11 anos de idade.

A vacina reduz muito a chance de contaminação, mas como qualquer vacina, não é 100% efetiva, principalmente se a última dose foi administrada há muitos anos.

Autor do artigo

Dr. Pedro Pinheiro - Médico formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 2002. Diploma reconhecido pela Universidade do Porto, Portugal. Título de especialista em Medicina Interna pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) em 2005. Título de Nefrologista pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e pela Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) em 2007. Título de Nefrologista pelo Colégio Português de Nefrologia.

Cid Gomes nomeia profissionais de nível superior aprovados em concurso

O governador Cid Gomes assinou na tarde desta sexta-feira, 23 de dezembro, ato coletivo de nomeação de 420 profissionais de nível superior aprovados no concurso da Secretaria da Saúde do Estado realizado em 2006. Com o ato, publicado no Diário Oficial do Estado desta sexta-feira, o Governo do Estado conclui a chamada dos aprovados no concurso da Sesa, que ofereceu 4.273 vagas.

Todos os profissionais de nível médio, no total de 2.027 concursados, e os médicos, 1.164 concursados, já foram nomeados e estão trabalhando em hospitais e unidades da rede estadual. Dos 1.082 concursados de diferentes categorias profissionais de nível superior, 600 enfermeiros já haviam sido nomeados e já trabalham na rede de assistência da Sesa. Faltavam ser chamados os fonoaudiólogos, psicólogos, fisioterapeutas, odontólogos, terapeutas ocupacionais, farmacêuticos, veterinários, nutricionistas, assistentes sociais e biólogos agora nomeados. Desses profissionais, 62 não atenderam à convocação da Sesa para apresentação de documentação.

Após a publicação da nomeação no Diário Oficial do Estado, os concursados deverão se apresentar na Sesa, que fica na Avenida Almirante Barroso, 600, Praia de Iracema, no horário das 8 às 12 horas e das 13 às 17 horas, no prazo de 30 dias.

SESA - CE

Hospital Regional do Cariri fez 64,1 mil atendimentos e mais de mil cirurgias

A mudança do perfil do acesso à assistência à saúde que o Governo do Estado está promovendo no Ceará já apresenta números expressivos na região do Cariri. Em pouco mais de seis meses de funcionamento, o Hospital Regional do Cariri (HRC) contabiliza até o dia 26 de dezembro deste ano 15.363 atendimentos de emergência, 1.337 internações e 47.419 procedimentos de apoio diagnóstico e terapêutico. O HRC é o primeiro hospital público da rede de assistência da Secretaria da Saúde do Estado construído no interior. Inaugurado em abril deste ano em Juazeiro do Norte, o HRC é um hospital de grande porte, com 284 leitos, e cobertura da população de 1,5 milhão de habitantes dos 44 municípios da macrorregião de saúde do Cariri e os municípios das microrregiões de saúde de Iguatu e Icó.

A primeira internação no HRC aconteceu no dia 20 de junho. Francisco Jucelino Sampaio, de 46 anos, foi o primeiro paciente internado, com diagnóstico de ascite, barriga d'água provocada por graves distúrbios hepáticos. Ele é morador de Abaiara, município do Cariri que fica a apenas 46 quilômetros de Juazeiro do Norte. Até esta segunda-feira, 26, o HRC realizou 619 internações na área de clínica médica, 141 de traumato-ortopedia, 501 internações cirúrgicas e 6 de UTI. Já no dia 27 de julho, quatro moradores de Juazeiro do Norte foram os primeiros pacientes a se submeter a cirurgias no HRC. Até o início de dezembro, o hospital havia realizado, até o dia 11, 1.085 cirurgias.

No dia 23 de agosto entrou em funcionamento no HRC a maior emergência pública do interior do Ceará, com 51 leitos para tratar casos de alta complexidade de pacientes dos 44 municípios da macrorregião de saúde do Cariri. O atendimento na emergência obedece o Protocolo Manchester de Classificação de Risco, com a triagem dos pacientes feita com base no nível de gravidade. Os que apresentam situação mais grave recebem no acolhimento da emergência uma pulseira vermelha e são atendidos de imediato. Pulseiras laranjas são colocadas no braço dos pacientes que terão atendimento em até 10 minutos. A cor amarela é adotada para os que podem receber assistência em até 60 minutos, a cor verde entre pacientes menos graves e serão atendidos em até 120 minutos e a cor azul em até 4 horas. Em quatro meses, 276 pacientes receberam pulseiras vermelhas, 4.806 pulseiras laranjas, 6.184 verdes e 559 azuis.

Do total de 47.419 procedimentos, o Serviço de Apoio Diagnóstico e Terapêutico (SAFT) realizou, desde o início do funcionamento do HRC, 34.483 exames laboratoriais, 6.538 exames de Raio X, 2.098 ultrassonografias e 1.720 tomografias computadorizadas. Antes do HRC, na rede pública, ressonância magnética era realizada apenas no Hospital Geral de Fortaleza (HGF).

SESA - CE

sábado, 24 de dezembro de 2011

Os benefícios dos alimentos das ceias de final de ano

Cereja: A fruta contém baixo teor de calorias, e ainda é ótima fonte de fibras e vitaminas, especialmente A e C, de acordo com Roberta Soriano. É considerada um ótimo antioxidante e, portanto, ajuda a retardar o envelhecimento.

Romã: Outra fruta com poder antioxidante, auxilia na diminuição do colesterol LDL, fortalece o sistema imunológico e tem ação anti-inflamatória, diz a nutricionista Roberta Soriano. Mas para surtir algum efeito não adianta comer só as sete sementinhas recomendadas pela superstição, diz a nutróloga Sandra Fernandes.

Uvas: Possuem grande quantidade de resveratrol, poderoso antioxidante que previne o envelhecimento e o surgimento de outras doenças, além de diminuir o colesterol ruim (LDL) e evitar o entupimento das artérias, informa a nutricionista Roberta Soriano.

Bananas secas e uvas passas: Ricas em potássio, ajudam a prevenir caibras e melhoram todas as contrações musculares, até as do coração, mas devem ser evitadas por quem tem problemas renais, informa a nutróloga Sandra Fernandes. "Na fruta seca o potássio se encontra mais concentrado", diz. Marcelo Justo/Folhapress

Vinho tinto: O consumo moderado tem efeito cardioprotetor devido à grande quantidade de flavonoides e resveratrol, poderoso antioxidante que aumenta os níveis do colesterol HDL e reduz os níveis de pressão arterial. O recomendado, segundo a nutróloga Sandra Fernandes, é uma taça para mulheres e duas para os homens.

Peru: Excelente opção de prato principal, por ser fonte de proteína e ferro com reduzido teor de gordura saturada e colesterol, informa a nutricionista Roberta Soriano. Segundo a nutróloga Sandra Lucia Fernandes, da Abran (Associação Brasileira de Nutrologia), pode-se consumir até 200 g (cerca de quatro fatias generosas) sem problemas. "Mais do que isso, mesmo sendo uma carne magra", é exagero.

Uol Saúde

ALIMENTAÇÃO CORRETA, CORAÇÃO SAUDÁVEL

Comer alimentos saborosos e, ao mesmo tempo, garantir a saúde cardiovascular é mais simples do que você imagina. Basta ficar de olho na dieta, evitando os ingredientes que aumentam o nível de colesterol no sangue.

Entenda o colesterol

Presente em todas as células do organismo, o colesterol pode ser: HDL (conhecido como “colesterol bom”) ou LDL (o chamado “colesterol ruim”). “Enquanto o colesterol ruim se deposita nas artérias, o bom contribui para a prevenção de doenças”, explica a coordenadora de nutrição da Unilever, Maria Carla Leone. De acordo com a nutricionista, uma alimentação equilibrada, associada a hábitos de vida saudáveis, auxilia no controle das taxas de gordura no sangue e no bom funcionamento do coração.

Nem toda gordura faz mal

Conhecer os tipos de gordura presentes nos alimentos ajuda a fazer as melhores escolhas. As gorduras saturadas e trans, chamadas de “ruins”, encontradas em alguns salgadinhos, pratos prontos e produtos panificados, podem elevar os níveis de colesterol. Em contrapartida, as insaturadas, conhecidas como “boas”, trazem benefícios à saúde. Elas estão presentes em diversos alimentos, por exemplo, nos cremes vegetais, nos óleos de plantas, como o de girassol, em peixes de água fria, na maionese industrializada e em boa parte das oleaginosas, como amendoim, nozes e azeite.

Para manter a saúde do coração

— “Substitua a manteiga ou o requeijão por creme vegetal”, aconselha Maria Carla.

— Acrescente ao seu cardápio o consumo de peixes como salmão, sardinha e atum.

— Consuma castanhas diariamente.

— Dê preferência aos laticínios desnatados e ao frango sem pele.

— Inclua na sua alimentação os produtos da linha Becel. Tanto os cremes vegetais quanto o iogurte Becel Pro-Activ contêm os nutrientes que auxiliam na manutenção da saúde cardiovascular, sendo, portanto, ideais para quem se preocupa em manter uma alimentação balanceada e, ao mesmo tempo, saborosa.

Portal Vital

DENTES BEM LIMPINHOS

Para que a criança se conscientize sobre a importância da saúde bucal, é fundamental que os pais a orientem desde cedo

Ensinar bons hábitos de higiene bucal é uma das melhores lições de saúde que você pode transmitir ao seu filho. “O ideal é estimular uma rotina saudável, incentivando-o a escovar os dentes - no mínimo três vezes ao dia - e a usar fio dental diariamente”, orienta o dentista Flávio Luposeli.

Até que complete 6 anos, os pais devem escovar os dentes da criança, pois, nessa fase, ela ainda não tem coordenação para realizar a higiene corretamente. “A partir daí, deixe que escove sozinha, mas a ajude sempre que necessário”, diz Flávio. Para que a limpeza seja eficiente, e o pequeno encontre prazer na tarefa, siga as dicas:

- Explique o passo a passo para seu filho: escove primeiro as superfícies internas dos dentes; em seguida, as áreas voltadas para a bochecha; e, por fim, limpe as faces superiores, usadas para a mastigação. “As cerdas da escova devem estar em um ângulo de 45 graus em relação à gengiva, e o movimento precisa ser suave, para frente e para trás”, afirma o dentista.

- Ensine-o a usar o fio dental uma vez ao dia. O pequeno pode, a partir dos 4 anos, contar com a ajuda dos pais, porém, ao completar 8, já deve usá-lo sozinho.

- Escolha uma escova macia, com o desenho de seu personagem preferido.

- “Coloque uma pequena quantidade de creme dental e não deixe que seu filho engula o produto”, alerta Flávio. Experimente o gel Close Up, que tem diversos sabores, proporciona uma sensação refrescante por mais tempo, oferece máxima proteção anticáries e deixa os dentes brancos e fortes. Ele vai adorar!

- Reforce a rotina da escovação: quando a criança acabar de comer, encaminhe-a para a pia do banheiro.

- Sempre que possível, faça da escovação uma atividade em família, pois os pequenos adoram imitar os pais.

- Depois da escovação, dê parabéns e diga que a sua boca está limpa, cheirosa e refrescante, pois todos os bichinhos foram embora.

Portal Vital

Hemoce chega aos 40 transplantes de medula óssea

A equipe do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce) e do Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC) realizaram na quinta-feira, 22 de dezembro, o 40º transplante autólogo de medula óssea, aquele em que o paciente recebe células sadias da própria medula. Para a realização do procedimento, descongelam as células sadias da medula que foram armazenadas e injetam na paciente, como se fosse uma transfusão de sangue.

O paciente beneficiado pelo procedimento tem 56 anos e sofria de mieloma múltiplo, um tipo de câncer que se desenvolve na medula óssea por conta do crescimento descontrolado de células plasmáticas, que fazem parte do sistema imunológico do corpo e são liberadas para a corrente sanguínea. Elas constituem uma porção muito pequena das células da medula óssea (menos de 5%). Os portadores de mieloma múltiplo podem apresentar um aumento que varia de 10% a 90%.

O primeiro transplante autólogo do Sistema Único de Saúde no Ceará aconteceu no dia 26 de setembro de 2008 e a maioria dos pacientes já retornou às suas atividades normais, tendo alcançado a cura para o câncer através do procedimento. O resultado incentiva ainda mais a continuidade deste trabalho, que tem ajudado a salvar vidas. Somente este ano, foram realizados 19 transplantes autólogos.

A medula óssea é um líquido que fica armazenado dentro de alguns ossos do nosso corpo e que tem como função produzir as células do sangue. Quando um paciente tem algum tipo de doença no sangue (leucemias, linfomas, alguns tipos de anemias e outras doenças congênitas) e precisa de um transplante de medula, ele pode se submeter a dois tipos de transplante: o autólogo, quando recebe células sadias retiradas da própria medula; ou o homólogo, quando precisa receber células da medula de outra pessoa. Para isso, ele pode recorrer à compatibilidade entre familiares, especialmente irmãos; à rede de Bancos de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário, a BrasilCord; e também ao Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome). Hoje, o Ceará reúne mais de 102 mil doadores cadastrados no Redome.

O cadastro de doadores de medula óssea é uma listagem feita em todos os hemocentros do país e reúne as pessoas dispostas a doar. Atualmente o Ceará tem mais de 102 mil pessoas cadastrados no Redome. Para participar, basta estar saudável, ter entre 18 e 55 anos e apresentar documento de identificação com foto, como carteira de identidade, de motorista ou de trabalho. O candidato preenche uma ficha com seus dados pessoais e colhe uma amostra de 10ml de sangue.

As informações armazenadas no Redome são pesquisadas na necessidade de um transplante. Os dados do paciente que precisa receber a medula são cruzados com os dos doadores que estão no Redome, para tentar identificar compatibilidade entre eles. A chance de encontrar uma medula compatível é de apenas 1 em 100 mil. Por isso, quanto mais doadores cadastrados no registro, mais chances essas pessoas têm de sobreviver.

Mais informações
Assessoria de comunicação da Sesa
Selma Oliveira / Marcus Sá (3101.5220/5221)
Assessora de Comunicação do Hemoce
Suzana Mont´Alverne (3101.2308 / 8897.2204 / 9663.2344)

Rosneide e Narcélio: duas vidas salvas com transplantes

Para o secretário da saúde, Arruda Bastos, a superação pela primeira vez na história do Ceará da marca de 1.000 transplantes, chegando aos 1.207, “é uma conquista que deve ser compartilhada com a população, que cada vez se mobiliza para a doação, com as equipes transplantadoras, comprometidas com transplantes de qualidade e ainda com a imprensa, que não se cansa de informar sobre a importância da doação de órgãos”. Ele comenta que “mesmo com todos os investimentos na estrutura de captação e de transplantes se não fossem o compromisso e qualidade das equipes transplantadoras o Ceará não havia chegado ao novo recorde de transplantados”.

Rosneide Viana e Narcélio Canito sabem muito bem o que significa o recorde de 1.207 transplantes de órgãos do Ceará neste ano, até a quinta-feira, 22 de dezembro. Eles são histórias vivas desse número que coloca o Ceará entre os Estados que mais realizam transplantes de órgãos. Ela recebeu um novo coração em janeiro deste ano, ficou livre da doença de chagas e passou a viver com saúde. Rosneide está entre os 23 transplantes de coração feitos este ano no Estado, que superou os 16 feitos no ano passado. Já Narcélio Canito vive desde abril com um fígado transplantado. Até já voltou ao trabalho na Cavalaria da Polícia Militar.

Ele divide com outros 153 transplantados de fígado deste ano a satisfação de ter a vida renovada através da solidariedade de famílias doadoras. O total de transplante de fígado de 2011 também ultrapassa os 113 feitos em 2010. Para realizar mais transplantes, salvando vidas, o Ceará faz captação de fígado em outros Estados, até em outras regiões do país. Dos fígados transplantados 9 foram captados no Rio Grande do Norte (4), Pará (1), Bahia (1), Pernambuco (1), Brasília (1) e Sergipe (1). A captação de órgãos fora do Estado ocorre através do serviço de aeronave implantado com apoio da Casa Civil. A aeronave é acionada pela Central de Transplantes do Estado a qualquer hora e dia, dependendo exclusivamente da disponibilidade de órgãos doados, diferente dos horários de voos comerciais. Tempo é fundamental para o sucesso do transplante. No caso de fígado o ideal é ser transplantado em até 12 horas.

A captação, via aeronave, também é garantida em nível estadual. Do total de 249 transplantes de rins feitos este ano no Ceará, 39 foram captados em Sobral, norte do Estado, e em Barbalha, no Cariri. Lá, além de rins são captados fígados e córneas. Em relação a córnea, este tecido responde por mais da metade de todos os 1207 transplantes realizados este ano no Estado. Foram 733 transplantes de córneas em 2011.

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Programa Melhor em Casa já está presente em seis estados

A iniciativa que leva tratamento coberto pelo SUS para a residência do paciente conta com 152 equipes multiprofissionais habilitada em dois meses depois do lançamento

O programa Melhor em Casa já habilitou 152 equipes que prestam atendimento domiciliar pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Após dois meses do lançamento, o programa que veio ampliar esse tipo de assistência já está presente em seis estados, beneficiando a população de 16 municípios. Ao todo, são 95 Equipes Multiprofissionais de Atenção Domiciliar (EMAD) e 37 Equipes Multiprofissionais de apoio (EMAP). Neste total, estão incluídas também as 20 equipes federais do Instituto Nacional do Câncer (INCA), do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO) e do Grupo Hospitalar Conceição (GHC).

“Com esse programa, os pacientes recebem tratamento no melhor local que podem ser tratados, ou seja, em casa, junto com a família, envolvendo todos para a recuperação da saúde”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. “As pessoas devem ser atendidos de forma integral e é esse nosso objetivo com a construção de redes de atendimento”, destacou. O Ministério da Saúde investirá, por mês, R$ 34,5 mil por equipe principal e R$ 6 mil por equipe de apoio, como incentivo de custeio. Até 2014, o investimento total é de R$ 1 bilhão, para implantação de mil equipes de Atenção Domiciliar e outras 400 equipes de apoio.

A meta para o próximo ano é chegar a 250 equipes credenciadas. “Os apoiadores técnicos da atenção domiciliar estão intensificando a mobilização junto aos gestores estaduais e municipais para que possamos ultrapassar a meta de 2012. Para que isso aconteça, vamos publicar os cadernos de atenção domiciliar e ofertar cursos de educação a distância, em parceria com a Universidade Aberta do SUS (UNASUS)”, enfatiza o coordenador do Programa Melhor em Casa, Aristides de Oliveira.

O coordenador destaca ainda que uma das prioridades é favorecer a troca de experiências entre gestores e equipes, por isso serão implementadas Comunidades de Práticas do Melhor em Casa, uma plataforma online de discussão e troca de experiências.

ATENDIMENTO - Pessoas com necessidade de reabilitação motora, idosos, pacientes crônicos sem agravamento ou em situação pós-cirúrgica e com possibilidade de desospitalização, por exemplo, são atendidas por equipes multidisciplinares durante toda a semana (de segunda a sexta-feira), 12 horas por dia e, em regime de plantão, nos finais de semana e feriados.

As equipes são formadas prioritariamente por médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem e fisioterapeuta ou assistente social. Outros profissionais como fonoaudiólogo, nutricionista, terapeuta ocupacional, odontólogo, psicólogo e farmacêutico, além de fisioterapeuta e assistente social poderão compor as equipes de apoio. Cada equipe poderá atender, em média, 60 pacientes, simultaneamente.

O programa Melhor em Casa também ajuda a reduzir as filas nos hospitais de emergência, já que a assistência, quando há a indicação médica, passa a ser feita na própria residência do paciente, desde que haja o consentimento da família. Até 2014, serão implantadas em todas as regiões do país.

Ministério da Saúde

UM FELIZ NATAL A TODOS!