sábado, 16 de abril de 2011

Semana Santa: Hemoce recebe doações até no feriado de Tiradentes

Para garantir estoques de sangue nos quatro dias do feriado prolongado da Semana Santa, que começa na quinta-feira, 21, e vai até o domingo, 24 de abril, o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce), unidade da Sesa, vai funcionar em regime de plantão no feriado de Tiradentes, 21 de abril, para receber doações das 8 às 16 horas. O posto de coleta do Instituto Dr. José Frota (IJF), que normalmente atende nos feriados, receberá doações de quinta-feira a domingo, das 13 às 17h30min.

Antes do feriadão, o Hemoce realizará coletas externas com sua unidade móvel. Na segunda-feira, 18, receberá doações no campus da Universidade Estadual do Ceará (UECE), no Itaperi, das 9 às 17 horas. Na terça-feira, 19, a unidade móvel estará na Praça do Ferreira, das 8 às 16 horase, na quarta-feira, 20, as doações de sangue poderão ser feitas no campus da Unifor, no bairro Edson Queiroz, das 9 às 17 horas.

Empresas, instituições e grupos de pessoas interessadas em fazer doações podem formar sua Caravana da Solidariedade. Um veículo do Hemoce transporta grupos de pessoas interessadas em fazer doações até a sede do hemocentro para a realização da coleta. A Caravana da Solidariedade pode ser agendada pelo telefone 3101.2300 por grupos de amigos, colegas de trabalho, igrejas, faculdades e outras instituições.

As pessoas interessadas em fazer doações de sangue também podem se dirigir diretamente ao Hemoce. A coleta é feita das 7h30min às 16h30min durante a semana e, das 8 às 15 horas, aos sábados, no hemocentro coordenador, Avenida José Bastos, 3390, Rodolfo Teófilo. Para doar basta estar saudável, bem alimentado, pesar mais de 50 Kg, ter entre 18 e 65 anos e portar um documento oficial com foto, como carteira de identidade, de motorista ou de trabalho.

O Hemoce atende os 29 agentes transfusionais – unidades públicas de saúde que realizam transfusão de sangue – da Região Metropolitana de Fortaleza, entre eles o Hospital Geral de Fortaleza (HGF) e o IJF, que respondem pelas maiores demandas. Nos feriados, a necessidade de sangue para transfusões é maior por causa do aumento da violência nesses períodos, principalmente nas estradas.

O feriado da Semana Santa é o mais crítico para os estoques de todos os hemocentros do Brasil, pela redução do número de doadores. Isso porque quem fez doação de sangue no carnaval, há cerca de 40 dias, não pode fazer nova doação antes de 60 dias. No Ceará, também por causa das viroses, resfriados e doenças provocadas pelas chuvas, a quantidade de doadores aptos diminui ainda mais.


SESA / CE

Ceará reduz mortalidade infantil e alcançará Meta do Milênio

No ano 2000 a taxa de mortalidade na infância era alta: 42,6 por mil nascidos vivos. Em 2007 o índice caiu para 30,5, a maior redução de todos os estados do país, segundo relatório divulgado na última quinta-feira, 14, por dois institutos, o Ipece (Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará e o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). O relatório é parte do Projeto Nacional de Localização dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Reduzir a mortalidade infantil em dois terços entre 1990 e 2015 é a meta 4 do Milênio estabelecida pela ONU (Organização das Nações Unidas). Com base na queda expressiva de óbitos infantis e nas ações desenvolvidas pelo governo do Estado para promover a saúde da criança, o relatório conclui que o Ceará vai alcançar essa meta.

Para atingir o Objetivo do Milênio até 2015 o Ceará precisa diminuir em mais 30% a taxa de mortalidade da infância. Um dos indicadores que contribui para que a meta se confirme é a Taxa de Mortalidade Infantil (TMI). Vem caindo ano a ano. A taxa de 2010 reforça a perspectiva de alcance da meta. Está em 11,3, bem inferior ao índice registrado em 2007, quando no Estado de cada mil crianças nascidas vivas 24,4 crianças morriam antes de completar 1 ano de vida.

O relatório do Ipece e do Ipea aponta o empenho dos gestores públicos em melhorar as condições de saúde das crianças como uma das principais fatores de redução da mortalidade infantil no Ceará. O relatório destaca os avanços no controle das doenças imunopreveníveis, a erradicação da paralisia infantil a redução significativa da difteria, coqueluche e sarampo. Esses resultados decorrem de ações de políticas públicas de promoção das ações básicas de saúde, como a imunização, o aleitamento materno, o controle das doenças diarreicas e das infecções respiratórias agudas. O relatório mostra que em 2003 o Ceará manteve o maior índice de amamentação do Brasil, com 65% das mulheres cearenses alimentando os filhos, exclusivamente de leite materno, pelo menos até os primeiros quatro meses de vida. Esse índice cresceu. Está em 73%, resultado, entre outros fatores, da ampliação do Projeto Hospital Amigo da Criança, que estimula os 10 passos do aleitamento.

Mais assistência especializada

Além da elevação do índice de amamentação, o Ipece e o Ipea enumeram outras ações do governo do Estado responsáveis pela a redução da mortalidade infantil: garantia de medicamentos essenciais, assistência especializada nos 34 hospitais-polo nas microrregiões. capacitação de agentes comunitários de saúde, ampliação da atenção básica, através do Programa Saúde da Família. "Todas esses ações são desenvolvidas numa parceria com os municípios, que foi fortalecida nos últimos anos e que estamos determinados em fortalecer para avançar ainda mais na garantia e qualidade de vida das crianças e das gestantes", afirma o secretário da saúde do Estado, Arruda Bastos. Ele lembra que "com a nova rede de assistência especializada à saúde em construção no Estado, incluindo três hospitais regionais no interior, 21 policlínicas regionais e 18 Centros de Especialidades Odontológicas, a atenção à saúde dos bebês e da mães será ampliada". No Hospital Regional Norte, que já fica concluído no segundo semestre deste ano, haverá uma unidade específica para atenção à saúde da mulher.

Quinta Meta do Milênio

Melhorar a saúde materna é o quinto Objetivo do Milênio estipulada pela ONU para melhorar a saúde das gestantes. A meta definida é reduzir em três quartos, entre 1990 a 2015, a razão de mortalidade materna. Para o Ceará alcançar a meta terá que chegar a razão, em 2015, de 20,44 óbitos por mil nascidos vivos. "Houve uma queda significativa nessa taxa, uma vez que , em 1998, para cada mil nascidos vivos, 93,74 mães morriam por complicações durante a gestação ou até 42 dias após o término da gestação. Já em 2007, percebe-se uma melhoria nesse indicador, com redução da razão para 62,76", conforme texto do relatório. O Ceará, destaca o relatório. tem procurado melhorar a saúde das gestantes, realizando 96,5% dos partos em hospitais, com acompanhamento de profissionais e, assim, diminuindo o risco de óbitos. Entretanto, conclui que ainda é preciso reduzir bastante a taxa de mortalidade materna para alcançar a meta estabelecida pela ONU (ver novas ações desenvolvidas pela Sesa na matéria "Hospital César Cals reduz de 18 para 8 número de óbitos maternos"
 
 
SESA / CE

Ministro incentiva profissionais de saúde a participar da mobilização contra a dengue

O Ministro da Saúde divulga vídeos para mobilizar a população e trabalhadores de saúde no combate à dengue

Governo libera R$ 4 milhões para o combate à dengue no Ceará

O Ministério da Saúde liberou R$ 4 milhões para o combate à dengue no Ceará. A transferência será feita em parcela única, como definido em portaria do ministério publicada nesta sexta-feira no Diário Oficial da União.

Nos primeiros três meses do ano, o Ceará registrou mais de 16 mil casos e 22 mortes decorrentes da doença, segundo dados do Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual de Saúde. O Ceará integra a lista dos sete Estados que concentraram 68% dos casos de dengue no País, junto com Amazonas, Rio de Janeiro, Paraná, Acre, São Paulo e Minas Gerais.

Os recursos liberados serão usados para compra de medicamentos e material, além da manutenção de leitos em hospitais. Metade dos recursos irá para a Secretaria de Saúde do município de Fortaleza, que registrou mais de 6 mil casos.

Fonte: Agência Brasil

Novo aparelho de ultrassom destrói tumores do câncer

Um novo aparelho de ultrassom que destrói tumores começou a ser usado no Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo). O equipamento de última geração usa ondas de alta intensidade, que atingem só o tumor -elas são direcionadas com auxílio da ressonância magnética.

O tratamento dura de três a quatro horas e dispensa cortes. O paciente permanece consciente o tempo todo. As aplicações clínicas já estabelecidas são para miomas e metástases ósseas. O Icesp já fez seis tratamentos em miomas e vai começar a tratar os tumores nos ossos na próxima semana.

A previsão é usar a técnica em pesquisas clínicas para outros tipos de câncer. O ultrassom com foco de alta intensidade está sendo testado para tumores cerebrais, de mama e de próstata, nos EUA, na Europa e na Ásia. O Icesp também está desenvolvendo pesquisas para levar remédios ao tumor com auxílio do aparelho. Nesse tipo de tratamento, quimioterápicos em alta concentração são "envelopados" em cápsulas sensíveis ao calor. Aquecidas pelo ultrassom, liberam a droga apenas no local do câncer.

O aparelho, chamado Hifu (ultrassom com foco de alta intensidade, na sigla em inglês), foi desenvolvido por uma empresa israelense. O Estado de São Paulo pagou R$ 1,5 milhão por ele. Segundo Marcos Menezes, radiologista do Icesp e do Hospital Sírio-Libanês, o novo aparelho emite ondas 20 mil vezes mais intensas que as do ultrassom comum, usado em exames de imagem. São emitidos mais de mil feixes de ondas, que se concentram na área a ser atingida, em um foco de 1 mm de diâmetro. O processo é similar ao da lente de aumento, que focaliza múltiplos raios de luz em um único ponto. Cada feixe de ultrassom isoladamente passa pelos tecidos sem causar dano. É só onde os feixes convergem que acontece o superaquecimento que queima o tumor.

Fonte: Folha-SP