quinta-feira, 21 de abril de 2011

Especialistas devem estar atentos para sintomas da dengue em crianças

Febre, dores no corpo e indisposição podem ser confundidos com gripe e outras viroses. Pediatras devem considerar a dengue ao atenderem crianças com esses sintomas, especialmente em áreas com transmissão da doença

A dificuldade de expressar o que está sentindo é um perigo a mais para crianças infectadas pelos sorotipos da dengue. Os sintomas clássicos da doença – febre, dores no corpo, indisposição e apatia – podem ser facilmente confundidos com outras viroses que costumam acometer as crianças. Por isso, o Ministério da Saúde tem orientado os profissionais de saúde, especialmente os pediatras, a ficarem atentos e sempre considerar fortemente a dengue como um dos diagnósticos possíveis. A observação vale, especialmente, para os municípios onde há alta transmissão ou epidemia da doença.

“É importante que qualquer profissional de saúde, especialmente o pediatra, nessa época do ano e em estados onde há transmissão da dengue, coloque a dengue como um dos diagnósticos a serem investigados caso a criança apresente um quadro febril”, observa o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa. Para ele, é inadmissível que um pediatra não desconfie de dengue frente a uma criança com febre, dores no corpo, prostração e, em alguns casos, manchas vermelhas pelo corpo, em cidades onde esteja ocorrendo transmissão da doença.

“Não é preciso esperar surgirem todos os sintomas. Ao primeiro sinal, especialmente em área de transmissão intensa, esse diagnóstico deve ser considerado ou o profissional de saúde pode perder a oportunidade de detectar precocemente um caso de dengue”, alerta Jarbas Barbosa. “Ainda é importante lembrar a necessidade de introduzir a hidratação nos casos indicados, o que pode evitar a evolução para situações graves e que se transformem em risco para a vida da criança”.

SINAIS DE ALARME – A recomendação de Jarbas Barbosa também vale para pais e responsáveis. “Se a família percebe que a criança apresenta um quadro de vômitos continuados e de dor abdominal persistente, tem que ser levada urgentemente ao serviço de saúde, porque ela pode estar fazendo uma forma grave de dengue que pode evoluir, em poucas horas, até para o óbito”, destaca o secretário de Vigilância em Saúde.

Ele observa que a dengue pode ser ainda mais perigosa nos bebês, pois a evolução do quadro é súbita. Neste caso, os pais devem ficar alerta aos choros persistentes e à irritabilidade. “Diante dos sintomas iniciais ou dos sinais de alarme, é preciso desconfiar que a criança está com dengue, procurar uma unidade de saúde e já introduzir a hidratação”, reforça.

Ministério da Saúde

Páscoa: Chocolate Amigo da Saúde

Consumido com moderação, traz antioxidantes que ajudam a retardar o envelhecimento. O produto também é rico em cobre, que faz parte na renovação do sangue

A Páscoa está chegando e com ela a preocupação com a balança. A nutricionista Raquel Sanchez Franv, da Coordenadoria à Atenção a Saúde do Servidor diz que a quantidade ideal é uma porção por dia, daqueles chocolates em barra que correspondente aproximadamente a 30 gramas, ou 150 calorias.

“É bom separar a porção que vai comer no dia. Senão acaba comendo é o chocolate todo”, aponta a nutricionista. Uma das razões para a paixão por esta guloseima, explica Raquel, é o fato de o chocolate dar a sensação de prazer ao liberar endorfinas no cérebro.

Consumido com moderação, ele também traz antioxidantes ao organismo Essa substâncias ajudam a retardar o envelhecimento. O chocolate também é rico em cobre, que ajuda na renovação do sangue. A nutricionista recomenda optar pelo chocolate escuro, por ter menos gordura. Pelo fato do chocolate branco ser feito a partir da gordura do cacau.

Se você tem o hábito de consumir chocolate sem moderação tome cuidado, pois a gordura saturada pode elevar o colesterol ruim no sangue, podendo levar a doenças cardiovasculares.

Raquel Sanchez diz que consumir chocolate diet pensando que não vai engordar é um mito. “Ele não tem açúcar, mas é rico em gordura”.

Ministério da Saúde

sábado, 16 de abril de 2011

Semana Santa: Hemoce recebe doações até no feriado de Tiradentes

Para garantir estoques de sangue nos quatro dias do feriado prolongado da Semana Santa, que começa na quinta-feira, 21, e vai até o domingo, 24 de abril, o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce), unidade da Sesa, vai funcionar em regime de plantão no feriado de Tiradentes, 21 de abril, para receber doações das 8 às 16 horas. O posto de coleta do Instituto Dr. José Frota (IJF), que normalmente atende nos feriados, receberá doações de quinta-feira a domingo, das 13 às 17h30min.

Antes do feriadão, o Hemoce realizará coletas externas com sua unidade móvel. Na segunda-feira, 18, receberá doações no campus da Universidade Estadual do Ceará (UECE), no Itaperi, das 9 às 17 horas. Na terça-feira, 19, a unidade móvel estará na Praça do Ferreira, das 8 às 16 horase, na quarta-feira, 20, as doações de sangue poderão ser feitas no campus da Unifor, no bairro Edson Queiroz, das 9 às 17 horas.

Empresas, instituições e grupos de pessoas interessadas em fazer doações podem formar sua Caravana da Solidariedade. Um veículo do Hemoce transporta grupos de pessoas interessadas em fazer doações até a sede do hemocentro para a realização da coleta. A Caravana da Solidariedade pode ser agendada pelo telefone 3101.2300 por grupos de amigos, colegas de trabalho, igrejas, faculdades e outras instituições.

As pessoas interessadas em fazer doações de sangue também podem se dirigir diretamente ao Hemoce. A coleta é feita das 7h30min às 16h30min durante a semana e, das 8 às 15 horas, aos sábados, no hemocentro coordenador, Avenida José Bastos, 3390, Rodolfo Teófilo. Para doar basta estar saudável, bem alimentado, pesar mais de 50 Kg, ter entre 18 e 65 anos e portar um documento oficial com foto, como carteira de identidade, de motorista ou de trabalho.

O Hemoce atende os 29 agentes transfusionais – unidades públicas de saúde que realizam transfusão de sangue – da Região Metropolitana de Fortaleza, entre eles o Hospital Geral de Fortaleza (HGF) e o IJF, que respondem pelas maiores demandas. Nos feriados, a necessidade de sangue para transfusões é maior por causa do aumento da violência nesses períodos, principalmente nas estradas.

O feriado da Semana Santa é o mais crítico para os estoques de todos os hemocentros do Brasil, pela redução do número de doadores. Isso porque quem fez doação de sangue no carnaval, há cerca de 40 dias, não pode fazer nova doação antes de 60 dias. No Ceará, também por causa das viroses, resfriados e doenças provocadas pelas chuvas, a quantidade de doadores aptos diminui ainda mais.


SESA / CE

Ceará reduz mortalidade infantil e alcançará Meta do Milênio

No ano 2000 a taxa de mortalidade na infância era alta: 42,6 por mil nascidos vivos. Em 2007 o índice caiu para 30,5, a maior redução de todos os estados do país, segundo relatório divulgado na última quinta-feira, 14, por dois institutos, o Ipece (Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará e o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). O relatório é parte do Projeto Nacional de Localização dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Reduzir a mortalidade infantil em dois terços entre 1990 e 2015 é a meta 4 do Milênio estabelecida pela ONU (Organização das Nações Unidas). Com base na queda expressiva de óbitos infantis e nas ações desenvolvidas pelo governo do Estado para promover a saúde da criança, o relatório conclui que o Ceará vai alcançar essa meta.

Para atingir o Objetivo do Milênio até 2015 o Ceará precisa diminuir em mais 30% a taxa de mortalidade da infância. Um dos indicadores que contribui para que a meta se confirme é a Taxa de Mortalidade Infantil (TMI). Vem caindo ano a ano. A taxa de 2010 reforça a perspectiva de alcance da meta. Está em 11,3, bem inferior ao índice registrado em 2007, quando no Estado de cada mil crianças nascidas vivas 24,4 crianças morriam antes de completar 1 ano de vida.

O relatório do Ipece e do Ipea aponta o empenho dos gestores públicos em melhorar as condições de saúde das crianças como uma das principais fatores de redução da mortalidade infantil no Ceará. O relatório destaca os avanços no controle das doenças imunopreveníveis, a erradicação da paralisia infantil a redução significativa da difteria, coqueluche e sarampo. Esses resultados decorrem de ações de políticas públicas de promoção das ações básicas de saúde, como a imunização, o aleitamento materno, o controle das doenças diarreicas e das infecções respiratórias agudas. O relatório mostra que em 2003 o Ceará manteve o maior índice de amamentação do Brasil, com 65% das mulheres cearenses alimentando os filhos, exclusivamente de leite materno, pelo menos até os primeiros quatro meses de vida. Esse índice cresceu. Está em 73%, resultado, entre outros fatores, da ampliação do Projeto Hospital Amigo da Criança, que estimula os 10 passos do aleitamento.

Mais assistência especializada

Além da elevação do índice de amamentação, o Ipece e o Ipea enumeram outras ações do governo do Estado responsáveis pela a redução da mortalidade infantil: garantia de medicamentos essenciais, assistência especializada nos 34 hospitais-polo nas microrregiões. capacitação de agentes comunitários de saúde, ampliação da atenção básica, através do Programa Saúde da Família. "Todas esses ações são desenvolvidas numa parceria com os municípios, que foi fortalecida nos últimos anos e que estamos determinados em fortalecer para avançar ainda mais na garantia e qualidade de vida das crianças e das gestantes", afirma o secretário da saúde do Estado, Arruda Bastos. Ele lembra que "com a nova rede de assistência especializada à saúde em construção no Estado, incluindo três hospitais regionais no interior, 21 policlínicas regionais e 18 Centros de Especialidades Odontológicas, a atenção à saúde dos bebês e da mães será ampliada". No Hospital Regional Norte, que já fica concluído no segundo semestre deste ano, haverá uma unidade específica para atenção à saúde da mulher.

Quinta Meta do Milênio

Melhorar a saúde materna é o quinto Objetivo do Milênio estipulada pela ONU para melhorar a saúde das gestantes. A meta definida é reduzir em três quartos, entre 1990 a 2015, a razão de mortalidade materna. Para o Ceará alcançar a meta terá que chegar a razão, em 2015, de 20,44 óbitos por mil nascidos vivos. "Houve uma queda significativa nessa taxa, uma vez que , em 1998, para cada mil nascidos vivos, 93,74 mães morriam por complicações durante a gestação ou até 42 dias após o término da gestação. Já em 2007, percebe-se uma melhoria nesse indicador, com redução da razão para 62,76", conforme texto do relatório. O Ceará, destaca o relatório. tem procurado melhorar a saúde das gestantes, realizando 96,5% dos partos em hospitais, com acompanhamento de profissionais e, assim, diminuindo o risco de óbitos. Entretanto, conclui que ainda é preciso reduzir bastante a taxa de mortalidade materna para alcançar a meta estabelecida pela ONU (ver novas ações desenvolvidas pela Sesa na matéria "Hospital César Cals reduz de 18 para 8 número de óbitos maternos"
 
 
SESA / CE

Ministro incentiva profissionais de saúde a participar da mobilização contra a dengue

O Ministro da Saúde divulga vídeos para mobilizar a população e trabalhadores de saúde no combate à dengue

Governo libera R$ 4 milhões para o combate à dengue no Ceará

O Ministério da Saúde liberou R$ 4 milhões para o combate à dengue no Ceará. A transferência será feita em parcela única, como definido em portaria do ministério publicada nesta sexta-feira no Diário Oficial da União.

Nos primeiros três meses do ano, o Ceará registrou mais de 16 mil casos e 22 mortes decorrentes da doença, segundo dados do Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual de Saúde. O Ceará integra a lista dos sete Estados que concentraram 68% dos casos de dengue no País, junto com Amazonas, Rio de Janeiro, Paraná, Acre, São Paulo e Minas Gerais.

Os recursos liberados serão usados para compra de medicamentos e material, além da manutenção de leitos em hospitais. Metade dos recursos irá para a Secretaria de Saúde do município de Fortaleza, que registrou mais de 6 mil casos.

Fonte: Agência Brasil

Novo aparelho de ultrassom destrói tumores do câncer

Um novo aparelho de ultrassom que destrói tumores começou a ser usado no Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo). O equipamento de última geração usa ondas de alta intensidade, que atingem só o tumor -elas são direcionadas com auxílio da ressonância magnética.

O tratamento dura de três a quatro horas e dispensa cortes. O paciente permanece consciente o tempo todo. As aplicações clínicas já estabelecidas são para miomas e metástases ósseas. O Icesp já fez seis tratamentos em miomas e vai começar a tratar os tumores nos ossos na próxima semana.

A previsão é usar a técnica em pesquisas clínicas para outros tipos de câncer. O ultrassom com foco de alta intensidade está sendo testado para tumores cerebrais, de mama e de próstata, nos EUA, na Europa e na Ásia. O Icesp também está desenvolvendo pesquisas para levar remédios ao tumor com auxílio do aparelho. Nesse tipo de tratamento, quimioterápicos em alta concentração são "envelopados" em cápsulas sensíveis ao calor. Aquecidas pelo ultrassom, liberam a droga apenas no local do câncer.

O aparelho, chamado Hifu (ultrassom com foco de alta intensidade, na sigla em inglês), foi desenvolvido por uma empresa israelense. O Estado de São Paulo pagou R$ 1,5 milhão por ele. Segundo Marcos Menezes, radiologista do Icesp e do Hospital Sírio-Libanês, o novo aparelho emite ondas 20 mil vezes mais intensas que as do ultrassom comum, usado em exames de imagem. São emitidos mais de mil feixes de ondas, que se concentram na área a ser atingida, em um foco de 1 mm de diâmetro. O processo é similar ao da lente de aumento, que focaliza múltiplos raios de luz em um único ponto. Cada feixe de ultrassom isoladamente passa pelos tecidos sem causar dano. É só onde os feixes convergem que acontece o superaquecimento que queima o tumor.

Fonte: Folha-SP

quarta-feira, 13 de abril de 2011

4 municípios disputam localização do Hospital do Sertão Central

O clima foi de eleição entre os municípios que concorrem para sediar a construção do Hospital Regional do Sertão Central no encontro com o governador Cid Gomes e o secretário da saúde do Estado, Arruda Bastos, nesta segunda-feira, 11, no Centro de Convenções. Os municípios de Boa Viagem,  Canindé, Quixadá, Quixeramobim e Tauá vieram com torcidas organizadas e outras estratégias de campanha, como apresentação de vídeos "vendendo" a imagem dos municípios, uso de camisas, botons e faixas. Cada um determinado em convencer de que tem as melhores condições para sediar o terceiro hospital regional construído pelo governo do Estado no interior. Os dois primeiros são o Cariri, já inaugurado na última sexta-feira, 8, em Juazeiro do Norte, e o Hospital Regional Norte, em Sobral, com previsão de ser concluído no próximo mês de agosto.  

O governador lembrou que há dois meses reuniu os prefeitos para discutir a localização do Hospital Regional do Sertão Central e a formatação da quarta macrorregião de saúde do Estado, onde ficará localizado o novo hospital. Atualmente são três macrorregiões: Fortaleza, Cariri e Sobral. A nova macrorregião em processo de construção é a do Sertão Central. Quatro municípios da macro estão em campanha para vencer a disputa pelo novo hospital: Boa Viagem, Canindé, Quixadá e Quixeramobim. Tauá, através do prefeito Odilon Aguiar, comunicou durante o encontro a retirada da candidatura.

Assim como numa campanha eleitoral, os prefeitos falaram do Hospital Regional do Sertão Central como uma importante bandeira para a saúde da população e também para promoção do desenvolvimento da região. Os prefeitos tiveram, igualmente, 15 minutos para fazer a defesa do seu município. Além da localização geográfica, mostrando facilidade de acesso ao hospital, os gestores municipais destacaram a infraestrutura, a rede de saúde, os atrativos culturais, turÍsticos e religiosos, despertando nas torcidas aplausos e até coros de músicas ensaiadas.
 
Com o interesse de envolver ainda mais os municípios na discussão sobre o novo hospital, o governador recomendou que até o dia 6 de maio os gestores mobilizem as câmaras municipais de vereadores e os conselhos de saúde, que representam o controle social. "Queremos com isso ter uma posição oficial da maioria dos vereadores e uma deliberação dos conselheiros sobre a opinião de sediar o novo equipamento de saúde", afirmou Cid Gomes. Já ficou definida para o dia 9 de maio, às 9 horas, no Centro de Convenções, o novo encontro dos gestores e representantes municipais para a votação de onde ficará sediado o Hospital Regional do Sertão Central. O peso dos votos é proporcional a população dos municípios. Os municípios candidatos a receber o novo hospital não votam. A eleição é aberta. Vence o município que tiver a maioria absoluta dos votos.
"O processo de disputa e eleição de quem sediará o novo hospital é uma inovação do governo do Estado, que democratiza a discussão e a decisão de ampliar a rede de assistência à saúde", afirma o secretário Arruda Bastos. Ele observa que a inovação veio com a criação da nova quarta macrorregião de saúde para que todos os problemas de saúde da população sejam resolvidos na própria região, mais perto de onde as pessoas moram.
 
SESA-CE

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Nota alerta sobre assistência aos pacientes com dengue

1. No atual momento epidemiológico no Ceará, com transmissão de dengue em 155 municípios e proporção aumentada de casos graves e óbitos, inclusive em crianças, alertamos os profissionais de saúde que, diante de todo caso de doença febril aguda, deve-se:

- Pensar na hipótese diagnóstica de dengue

- Orientar o paciente ou familiar sobre sinais de alarme de dengue

- Preencher o cartão de acompanhamento para pacientes com dengue

2. Orientar sobre necessidade de repouso absoluto e hidratação no domicilio, de forma precoce e abundante:

Crianças: 50 a 60 ml/por quilo de peso ao dia, sendo 1/3 de soro oral e 2/3 de líquidos caseiros, tais como: água, suco de frutas naturais, chás, água de coco. Evitar uso de refrigerantes.


Adolescentes e adultos: 60 a 80 ml/por quilo de peso ao dia, sendo 1/3 de soro oral e 2/3 de líquidos caseiros, tais como: água, suco de frutas naturais, chás, água de coco. Evitar uso de refrigerantes e bebidas alcoólicas.

 
3. Informar ao paciente ou familiar que a fase crítica da doença vai do 3º dia da doença (quando a febre desaparece) até o 5º dia. O paciente precisa voltar, imediatamente, a um hospital ou unidade de pronto – atendimento caso apresente um ou mais dos seguintes sinais ou sintomas:

 
- Dor abdominal intensa e contínua

- Vômitos persistentes

- Hipotensão postural e/ ou lipotímia

- Sonolência e/ ou irritabilidade

- Hepatomegalia dolorosa

- Hemorragias importantes: Vômitos com sangue (hematêmese)

ou fezes escuras (melena)

- Diminuição da diurese

- Diminuição repentina da temperatura corpórea ou hipotermia (<36,0ºC)

- Desconforto respiratório

- Aumento repentino do hematócrito

- Queda rápida das plaquetas

 
4. Estar atento para o fato de que o aumento repentino do hematócrito associado à queda rápida das plaquetas demonstra sinal de alarme para choque por dengue.

 
5. Não indicar medicamentos que contenham ácido acetilsalicílico e anti-inflamatório não hormonal (diclofenaco, nimesulida, ibuprofeno, cetoprofeno e outros), pela possibilidade de aumentarem os sangramentos;

 
6. Dar atenção especial a crianças, idosos e gestantes e pessoas com co-morbidade: hipertensão, diabetes, cardiopatias, nefropatias, encefalopatias, úlcera gástrica, doenças hematológicas, sobrepeso, pela possibilidade de agravamento.

 
7. Lembrar que Dengue reduz temporariamente as defesas imunológicas do organismo, podendo favorecer infecções e complicações bacterianas no período de recuperação ou convalescença.


SESA - CE

Reunião poderá definir localização do novo hospital regional

Depois da inauguração do Hospital Regional do Cariri (HRC), na sexta-feira, 8 de abril, o Governo do Estado define na segunda-feira, dia 11, a localização do hospital regional do Sertão Central e Inhamuns, em reunião do governador Cid Gomes e o secretário da Saúde do Estado, Arruda Bastos, com prefeitos, coordenadores regionais de saúde, secretários municipais de saúde, vereadores, conselheiros municipais de saúde dos 20 municípios que serão atendidos pelo terceiro hospital regional que será construído no Interior do Ceará. Para conquistar o apoio dos participantes da reunião, as cidades de Boa Viagem, Canindé, Quixadá, Quixeramobim e Tauá, candidatas a sediar o novo empreendimento do Governo do Estado na área da saúde, farão a defesa de suas propostas, a partir das 17 horas, no auditório do Centro de Convenções, Avenida Washington Soares, 1141, Edson Queiroz.

Com o futuro equipamento de saúde, o Ceará ganhará, em uma mesma gestão, os três primeiros hospitais públicos de grande porte do Interior do Estado – o Hospital Regional do Cariri, inaugurado no dia 8 de abril, o Hospital Regional da Zona Norte, em Sobral, com inauguração prevista para o mês de agosto, e o hospital regional que atenderá os municípios do Sertão Central e Inhamuns. Na reunião de segunda-feira também serão discutidos detalhes sobre o perfil e dimensionamento do novo hospital, de acordo com as necessidades de assistência hospitalar terciária dos municípios da região. A partir daí, terão início a elaboração do projeto e o processo para realização da obra.


A cobertura do novo hospital atinge a população de 612.377 habitantes dos 20 municípios da 5ª, 8ª e 14ª microrregiões de saúde. Atualmente, as microrregiões de saúde do Ceará são agrupadas em três macrorregiões – Fortaleza, Sobral e Cariri – cada uma com suas unidades de referência em assistência terciária. Com a construção do novo hospital regional, a Secretaria da Saúde criará a quarta macrorregião de saúde, garantindo melhor acesso aos serviços de saúde, com assistência terciária mais perto da população. Com os três hospitais regionais, o Governo do Estado levará ao Interior serviços que atualmente, na rede pública, são realizados apenas na Capital, como a ressonância magnética, para dar qualidade à assistência clínica e cirúrgica de alta complexidade.


Governo do Estado
Assessoria de Imprensa

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Primeiro hospital público regional será inaugurado nesta sexta-feira (8)

O governador Cid Gomes e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, inauguram nesta sexta-feira (8), às 19 horas, o Hospital Regional do Cariri Monsenhor Murilo de Sá Barreto (HRC), em Juazeiro do Norte.

Esse será o primeiro hospital público de alta complexidade construído no Interior do Ceará para o atendimento de traumas, como o Instituto Dr. José Frota (IJF), em Fortaleza, ao mesmo tempo em que realiza atendimento clínico e cirúrgico em diferentes especialidades, como o Hospital Geral de Fortaleza (HGF). A sede do novo hospital, na Rua Catulo da Paixão Cearense, s/n, em Juazeiro do Norte, onde fica estrategicamente localizado o HRC, no trevo que liga os municípios de Juazeiro do Norte, Crato e Barbalha para facilitar o acesso dos pacientes.

Em toda a história do Ceará, a população nunca recebeu, nas regiões onde mora, assistência de alta complexidade em diferentes especialidades e atendimento de urgência e emergência em um único hospital da rede pública. Agora, o acesso e a qualidade da assistência à saúde melhoram para a população de 44 municípios do Cariri e das regiões de Iguatu e Icó. O HRC tem 996 profissionais da saúde, incluindo funcionários de zeladoria e vigilância, o tal de servidores do hospital chega a 1.287 pessoas.

O Hospital Regional do Cariri, com 27 mil e 126 metros quadrados de área, é o primeiro hospital público terciário construído no Interior do Ceará. A assistência no HRC inclui a garantia de exames complexos realizados com equipamentos modernos, atualmente só feitos na capital. Destaca a ressonância magnética, feita hoje na rede pública exclusivamente no HGF. Outros exames que serão assegurados no HRC são a tomografia computadorizada, endoscopia digestiva e respiratória, eletroencefalograma, eletrocardiograma, ecocardiograma, ecocardiografia, angiografia, mamografia, ultrassonografia geral e intervencionista, radiologia geral, além de serviços de laboratório de análises clínicas e patologias clínicas, anatomopatologia, citologia e agência transfusional.

Com o funcionamento do novo hospital regional, a população terá acesso a especialistas em traumato-ortopedia, neurologia, cirurgia geral, cirurgia vascular, cirurgia plástica, cirurgia buco-maxilo-facial, proctologia, gastroenterologia, urologia, oftalmologia, clínica médica e mastologia. Os atendimentos serão iniciados a partir do mês de maio a pacientes encaminhados pelos municípios através das centrais de regulação, com consultas e exames agendados. Durante todo este mês de abril serão feitos treinamentos com os 996 profissionais aprovados em seleção pública. Os diretores também passam por seleção pública, com o resultado final dos aprovados sendo divulgado na manhã do próximo dia 8.

Iniciado há pouco mais de dois anos, exatamente em fevereiro de 2009, o Hospital Regional do Cariri, construído pelo consórcio das empresas Fujita/Palmas, é um investimento de R$ 104,7 milhões. Desse total, R$ 58,5 milhões do Governo do Estado e R$ 12 milhões do Ministério da Saúde. Somente com a aquisição de equipamentos foram investidos R$ 31 milhões em recursos exclusivos do Governo do Estado. O custeio mensal para o funcionamento está estimado em R$ 6 milhões.

A administração do Hospital Regional do Cariri será feita pelo Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar, uma organização social que o Governo do Estado, através da Sesa assinou contrato de gestão, baseado em metas e resultados. O modelo de gestão é o mesmo adotado desde 2002 no Hospital Dr. Waldemar Alcântara, unidade que integra a rede estadual de saúde.

Plano de Implantação do HRC

Com a inauguração do Hospital Regional do Cariri nesta sexta-feira (8) dá-se início ao treinamento dos profissionais e de higienização. O primeiro grupo, com 200 funcionários, fará treinamento até o dia 13 de maio. No dia 15 de maio será concluído o processo de higienização do hospital. Já nessa data, o HRC terá dois andares disponíveis para internação por demanda regulada, 10 leitos de UTI e três centros cirúrgicos, bem como os serviços de imagem (ultrassonografia, tomografia e raio X) e serviços laboratoriais para os internos. Em sequência, serão treinados segundo e terceiro grupos de profissionais para que no dia 10 de junho o HRC entre em atendimento pleno.

Mais saúde no Interior

 
O Hospital Regional do Cariri faz parte da nova rede de assistência à saúde que o Governo do Estado está construindo em todo o Interior. Além do HRC, no Cariri essa rede é formada por cinco policlínicas regionais em Barbalha, Campos Sales, Brejo Santo, Icó e Iguatu. Já estão com datas de inauguração marcadas as policlínicas em Campos Sales, próximo dia 3 de junho, e 29 de junho em Icó. Ao todo serão 21. Nas policlínicas os moradores da região terão atendimento e mais facilidades de realizar exames em até 12 especialidades médicas, além de assistência em nutrição, terapia, terapia ocupacional e fonoaudiologia.

Na nova rede de assistência à saúde do Cariri ainda estão incluídos quatro Centros de Especialidades Odontológicas. Dois CEOs regionais já foram entregues à população, um em Juazeiro do Norte e outro no Crato. Estão em construção mais dois CEOs regionais em Icó e em Brejo Santo. No próximo mês de maio, dia 14, já será inaugurado o CEO regional em Brejo Santo, oferecendo à população serviços especializados em saúde bucal, como periodontia, ortodontia e até diagnóstico de câncer de boca. Ao todo serão 16 CEOs


 
Fonte: SESA

Dez novos agentes de saúde tomam posse em Ibicuitinga

Em clima de descontração. Foi assim que os dez novos Agentes Comunitários de Saúde foram recepcionados pelos profissionais de saúde do município que estiveram presentes a solenidade.

 
O Agente Comunitário de Saúde é alguém que se destaca na comunidade, pela capacidade de se comunicar com as pessoas, pela liderança natural que exerce. O ACS funciona como elo entre e a comunidade. Está em contato permanente com as famílias, o que facilita o trabalho de vigilância e promoção da saúde, realizado por toda a equipe. É também um elo cultural, que dá mais força ao trabalho educativo, ao unir dois universos culturais distintos: o do saber científico e o do saber popular.

 
Na abertura da cerimônia de posse, a Secretária de Saúde Dra. Jeyviane parabenizou aos novos agentes, destacando a necessidade do trabalho destes novos profissionais frente à saúde de Ibicuitinga. Destacou ainda a importância do Conselho Municipal de Saúde em todo o processo de seleção.

 
A seleção contou com 50 inscritos que realizaram provas inscritas, provas de títulos e entrevista dentre outros quesitos necessários para preencherem as vagas disponíveis diante da necessidade de novos profissionais somando-se a isso o fato de que no município os agentes que trabalham á vários anos estão se aposentando.

 
O trabalho dos novos ACS será feito nos domicílios de sua área de abrangência. As atribuições específicas do ACS são as seguintes:

 
- Realizar mapeamento de sua área;

 
- Cadastrar as famílias e atualizar permanentemente esse cadastro;

 
- Identificar indivíduos e famílias expostos a situações de risco;

 
- Identificar área de risco;

 
- Orientar as famílias para utilização adequada dos serviços de saúde, encaminhando-as e até agendando consultas, exames e atendimento odontológico, quando necessário;

 
- Realizar, por meio da visita domiciliar, acompanhamento mensal de todas as famílias sob sua responsabilidade;

 
- Estar sempre bem informado, e informar aos demais membros da equipe, sobre a situação das famílias acompanhadas, particularmente aquelas em situações de risco;

 
- Desenvolver ações de educação e vigilância à saúde, com ênfase na promoção da saúde e na prevenção de doenças;

- Promover a educação e a mobilização comunitária, visando desenvolver ações coletivas de saneamento e melhoria do meio ambiente, entre outras;

- Traduzir para a ESF a dinâmica social da comunidade, suas necessidades, potencialidades e limites;

 
- Identificar parceiros e recursos existentes na comunidade que possa ser potencializados pela equipe.

Saiba quem são os 10 ACS e sua área de atuação no PSF.

 
1. FRANCISCA LEILIANE LEMOS DA SILVA (PSF SEDE I)

 
2. MARIA TANARA CUNHA SILVA (PSF SEDE I)

 
3. FRANCISCA ADENIZIA DE ARAGÃO MAIA (PSF SEDE I)

 
4. ELIEZER PAULO DA COSTA CASTELO (PSF SEDE I)

 
5. CÉLIO DAMASCENO SILVA (PSF VIÇOSA)

 
6. MARIA ROSILENE OLIVEIRA LIMA (PSF VIÇOSA)

 
7. MARIA MARILENE CELESTINO LOPES (PSF VIÇOSA)


8. MARIA ROCILDE BEZERRA MOURA (PSF CANINDEZINHO)


9. JULILEIA DE SOUSA GRANJA (PSF AÇUDE DOS PINHEIROS)


10. ALINE MELO MACIEL (PSF SEDE II)

 
Fonte: Adriano Silva

terça-feira, 5 de abril de 2011

Sesa confirma epidemia de dengue em 27 cidades do CE

Dois casos de dengue 4 foram confirmados preliminarmente pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen)

Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) quebra silêncio e confirma epidemia de dengue no Ceará assim como a circulação do vírus tipo 4 da doença. Ao todo 27 cidades estão em estado epidêmico, os outros 157 municípios em alerta. Com relação ao dengue 4, os casos foram detectados em Morada Nova e no bairro de Messejana, na Capital. Suspeita-se também da circulação desse novo vírus no bairro Joaquim Távora, devido ao grande número de casos registrados em apenas uma semana.

Nos municípios de Acarape, Chorozinho, Icó, Itapipoca e Tejuçuoca a situação é mais preocupante, devido a alta incidência da doença, acima de 300 casos por 100 mil habitantes, sem falar nos óbitos confirmados. Fortaleza não está inclusa na lista, porém 56 bairros estão com a incidência acima do limite. A Capital registrou ainda quatro óbitos. Segundo a Sesa 90% dos focos do mosquito estão dentro das residências.

Para o comitê de avaliação epidemiológica o número elevado de casos graves - na proporção de um caso grave para 72 não graves - caracteriza a maior proporção de toda a história das epidemias no Ceará, nos anos de 1987, 1994, 2001 e 2008. Para confirmar o quadro de epidêmico a Sesa levou em conta o número elevado de óbitos e a constatação preliminar, pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), de dois casos de dengue do tipo 4.

Diante do quadro, o gestores ressaltaram a importância de uma mobilização maior de pessoas, no sentido tanto de eliminar focos do mosquito e evitar a proliferação destes, como de tratar os doentes e atentar para os sinais de alerta da doença.

Para eles a maior dificuldade enfrentada no combate a doença, tanto no interior como na Capital refere-se aos recursos financeiros. "Estamos enfrentado uma guerra sem tréguas. O recurso financeiro é insuficiente e complica as ações de combate", queixou-se o gerente da Célula de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Antônio Lima.

Para se ter uma ideia dos gastos, o secretário de Saúde de Fortaleza, Alex Mont´Alverne, explicou que o recurso está em R$ 1 milhão, o que representa um terço do total das despesas na área. Só com a folha salarial e com encargos gastam-se R$ 2,4 milhões. Sem contar com os salários de outros profissionais.
Fora isso, a Capital está com um déficit de 400 agentes de endemias. Hoje são 1.800 profissionais trabalhando, quando o necessário seriam 2.200. O que prejudica o ciclo de combate ao mosquito. "Só há a possibilidade de contratar mais profissionais se houver aumento da verba do Ministério da Saúde ou da Sesa", afirmou Mont´Alverne.

Ações    
       
Lima reforçou como medidas emergenciais a borrifação de fumacê em todos os bairros da Capital, como forma de diminuir a transmissão da doença. A tarefa será iniciada amanhã e serão utilizados 25 carros de Ultra Baixo Volume (UBV).

Em reunião realizada no dia 1º de abril, foi definido que dos R$ 4 milhões do recurso extra concedido pelo Ministério da Saúde, R$ 2 milhões serão para Fortaleza. Além disso, 20 leitos já estão abertos na Santa Casa de Misericórdia para dar suporte ao Hospital São José (HSJ).

Com relação a estruturação da rede hospitalar em Fortaleza, Antônio Lima informou que 30 postos de saúde estão funcionando no terceiro turno. Com relação ao interior do Estado, o titular da Sesa, Arruda Bastos disse que os hospitais polos já foram alertados.
Para o infectologista e professor da Faculdade Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC), Ivo Castelo Branco, essa iniciativa já representa algo, porém ele ressaltou que é necessário que a população acredite nesse atendimento. Além disso disse que o aumento dos óbitos só será evitado caso haja uma reestruturação do sistema. "Estamos vivendo uma epidemia, e não adianta ter bons doutores se a estrutura não permite".

Superlotação

O infectologista explicou que o que acontece é uma superlotação da atenção secundária, pois a população não confia no atendimento primário. "O correto seria que de 100 casos, 70% fossem tratados nos postos de saúde, e os outros 30%, que são os que necessitam de exames, fossem encaminhados para atenção secundária".

Castelo Branco atentou que essa quantidade de mortes só pode ser associada a três fatores: negligência do próprio paciente aos sintomas de alerta, não conhecimento desses, e por último o atendimento médico que não valoriza os sintomas da doença. "No Ceará nós temos os melhores médicos para tratar a doença no País, porém como é que se faz um bom diagnóstico em apenas oito minutos de consulta?" indagou.

Os sinais de alerta aos quais o especialista se refere são: dores de barriga forte, vômito, náuseas, suor frio, desmaio ao levantar e tosse seca com falta de ar. "Muitas vezes as pessoas pensam que ao passar a febre já estão curadas, mas é justamente aí que se deve ficar em alerta", reforçou.

MORTES POR DENGUE

Números de 2011 já se aproximam dos de 2010
O número de mortes provocadas pela dengue no Ceará, no meses de janeiro, fevereiro e março de 2011, aumentou consideravelmente, se comparado com o mesmo período de 2010. No primeiro trimestre deste ano, a Secretaria de Saúde do Ceará (Sesa) já contabiliza 19 óbitos, enquanto, nos três primeiros meses do ano passado, nenhuma pessoa foi vítima fatal da doença. O índice de 19 mortes confirmados, até o último dia 1º de abril, aponta mais um resultado alarmante: faltando nove meses para que 2011 seja concluído, o número de óbitos deste ano já se aproxima do de 2010, que registrou 21 casos.

O crescimento de mortes por dengue não é à toa, haja vista que o número de casos confirmados praticamente triplicou. Nos primeiros três meses de 2011, a Sesa já soma 8.352 casos, enquanto o mesmo período do ano passado foram 2.869.

Quando a questão são os dados que dizem respeito aos casos de Febre Hemorrágica da Dengue (FHD), o número do primeiro trimestre deste ano é mais do que o dobro do de 2010. No último ano, foram 23 casos de FHD confirmados. Já em 2011, 44 pessoas sofreram com a grave doença.

Durante todo o ano de 2010, a Sesa registrou 13.143 casos de dengue, dos quais 53 foram de FHD. Das 21 mortes confirmadas, 15 foram decorrentes de dengue hemorrágica.

Fortaleza

Na Capital, os índices acompanham o ritmo do Estado, porém de forma mais preocupante. Até 31 de março de 2011, o número de casos de dengue confirmados se apresenta seis vezes maior que o registrado até o mesmo dia do ano passado. No primeiro trimestre deste ano, foram confirmados 2.405 casos de dengue (oito hemorrágicas), enquanto, no mesmo período de 2010, o número foi de 453 (uma hemorrágica). Com 81 ocorrências, o bairro Messejana é o mais afetado em 2011.

Em relação ao número de óbitos, também houve crescimento. Se nos meses de janeiro, fevereiro e março de 2010, o número de mortes provocada pela dengue foi zero, este ano, o mesmo período já contabiliza três vítimas fatais da doença, sendo que nenhuma delas foi por dengue hemorrágica.

CONFIRMAÇÕES

8308 casos da doença no Estado. Além disso foram registrados 20 óbitos pela forma mais grave da doença. O último balanço do Ministério da Saúde aponta o Ceará como líder em óbitos

Diario do Nordeste