sábado, 17 de abril de 2010

Pâncreas artificial funciona em 11 pacientes, diz estudo

Por Julie Steenhuysen

O teste de um "pâncreas artificial" que monitora o nível de açúcar no sangue e administra insulina e um hormônio regulador chamado glucagon ajudou pacientes a terem níveis quase normais de açúcar no sangue durante mais de 24 horas, disseram pesquisadores dos EUA na quarta-feira.

O sistema, constituído por um monitor de glicose, duas bombas e um laptop - é feito para melhor imitar o mecanismo natural do organismo para controlar o excesso ou falta de açúcar no sangue.

Em testes anteriores de sistemas equivalentes ao pâncreas, mas que administravam apenas insulina, alguns pacientes ficaram com uma grave hipoglicemia (baixo grau de açúcar no sangue).

O acréscimo de pequenas doses de glucagon, um hormônio liberado pelo pâncreas para aumentar o nível de açúcar no sangue, ajudou a superar isso, segundo o estudo publicado na revista Science Translational Medicine.

Após alguns ajustes para um programa sofisticado de computador que faz o papel do cérebro no sistema, todos os 11 adultos envolvidos no estudo tinham um bom controle de açúcar no sangue, sem hipoglicemia, mesmo depois de consumirem três refeições ricas em carboidratos.

"Este é o primeiro dispositivo de pâncreas artificial que usa tanto a insulina quanto o glucagon", disse Steven Russell, do Hospital Geral de Massachusetts, em Boston, um dos chefes do estudo.

Existe atualmente uma espécie de corrida pelo desenvolvimento do primeiro pâncreas artificial funcional, o que seria útil para vítimas do diabete tipo 1, doença autoimune em que o organismo destrói sua própria capacidade de produzir insulina e sintetizar o açúcar.

Há sistemas que monitoram constantemente a glicose e injetam insulina automaticamente, mas o risco de hipoglicemia permanece, pois em pessoas com diabete tipo 1, o glucagon não funciona direito.

O novo sistema foi desenvolvimento no laboratório de Edward Damiano, engenheiro biomédico da Universidade de Boston, e pai de um menino que tem diabete tipo 1.

Em fevereiro, pesquisadores britânicos testaram um sistema semelhante em 17 crianças e concluíram que ele mantinha seus níveis de açúcar próximos a níveis normais em 60 por cento do tempo.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Farmácia Popular começa a oferecer remédio contra gripe H1N1

Desde onte,quinta-feira, as 530 unidades próprias do programa passam a disponibilizar o fosfato de oseltamivir. Medicamento será gratuito para pacientes com receita médica

O fosfato de oseltamivir, remédio usado no tratamento da gripe H1N1, começa a ser oferecido gratuitamente nesta quinta-feira (15) pelo Programa Farmácia Popular, do Ministério da Saúde. Todas as 530 unidades próprias espalhadas pelo Brasil estão abastecidas com o oseltamivir e prontas para atender à procura de pacientes com sintomas de gripe. No total, serão dois milhões de tratamentos disponíveis à população. O medicamento engrossa a lista de 107 itens oferecidos no Farmácia Popular, que conta com analgésicos, anti-hipertensivos e preservativos.

Para retirar o oseltamivir, o cidadão deve apresentar a identidade e a prescrição do medicamento emitida por médico da rede pública ou privada. A receita tem validade de cinco dias e ficará retida na unidade do Farmácia Popular. “A receita é fundamental para evitar a automedicação, a corrida às farmácias e a venda de forma indiscriminada”, justifica o diretor do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, José Miguel do Nascimento Júnior.

O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), foi responsável pela produção do medicamento, a partir do princípio ativo que o Ministério da Saúde tinha em estoque. A entrega do oseltamivir para a rede do Farmácia Popular também ficará sob responsabilidade de Farmanguinhos. O laboratório enviará ao Ministério relatórios quinzenais sobre a demanda em cada uma das unidades próprias. A intenção é monitorar a procura pelo remédio e controlar a distribuição dos tratamentos, de acordo com as necessidades locais.

“Não vai faltar remédio para a população. O Farmácia Popular é só mais uma das portas de acesso ao medicamento contra a nova gripe”, ressalta José Miguel Nascimento Júnior. O oseltmivir também pode ser encontrado em postos e hospitais definidos pelas Secretarias de Saúde dos 26 estados e do Distrito Federal. Para 2010, o Ministério da Saúde tem estoque de 21,9 milhões de tratamentos adultos e pediátricos.

INDICAÇÃO ESPECÍFICA – O medicamento não é indicado para todo e qualquer caso de pessoa com sintoma de gripe. De acordo com as recomendações do Ministério da Saúde, o oseltamivir deve ser utilizado em pacientes com quadro de doença respiratória grave, cujo início dos sintomas tenha ocorrido no período de 48 horas. O antiviral, segundo avaliação médica, também está indicado para tratamento de pacientes com sintomas de gripe que sejam portadores de fatores de risco, como doença crônica e gravidez. Porém, segundo a orientação do fabricante, o laboratório Roche, o medicamento deve ser usado durante a gravidez somente se o benefício justificar o risco potencial para o feto.

O Ministério da Saúde alerta que as indicações de uso do medicamento se baseiam na bula do medicamento, conforme seu registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nas recomendações da Organização Mundial da Saúde e em estudos científicos. Prescrição e dispensação do medicamento fora das recomendações do Ministério ficam sob a responsabilidade conjunta do médico responsável pela prescrição e da autoridade de saúde local.

FARMÁCIA POPULAR – Criado em 2004, o Programa Farmácia Popular visa a ampliar o acesso da população a medicamentos essenciais. Os produtos são subsidiados pelo governo federal, que chega a arcar com 90% do valor. Atualmente, a rede alcança 410 municípios das 27 unidades da federação. Por mês, mais de 950 mil pessoas utilizam o serviço.

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11% das brasileiras acreditam que uso da pílula melhora a vida sexual

Aumento da autoestima e controle dos níveis de testosterona ajudam a manter a libido

A pílula anticoncepcional pode alterar a libido? De que maneira a pílula auxilia na sexualidade da mulher? Dá para emendar uma cartela na outra? Para responder algumas dessas perguntas, a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), em parceria com o Ibope, realizou uma pesquisa com 500 usuárias de 15 a 45 anos de idade, das cinco capitais do país (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife e Porto Alegre).

A pesquisa faz parte do projeto R.O.S.A. - Resultados e Opiniões sobre Saúde e Anticoncepcional - que pretende traçar o conhecimento da brasileira sobre a pílula e entender como o método contraceptivo influencia sua qualidade de vida.

A pesquisa avaliou a relação entre pílula e libido e através de questionário feito por telefone, fez um retrato da opinião feminina sobre sexualidade: 11% das brasileiras acreditam que a pílula aumenta o desejo sexual, 61% delas se informa sobre a pílula com o médico e 26% pela internet.

A pesquisa mostrou ainda que 29% das brasileiras afirmam ter maior frequência sexual por conta da pílula.

Para o coordenador da pesquisa e presidente da Comissão Nacional de Sexologia da Febrasgo, Gerson Lopes, os resultados são apenas indicativos de como a sexualidade feminina está ligada a fatores emocionais como a sensação de liberdade e a ausência do medo de engravidar, proporcionados pela pílula, além do aumento da autoestima.

"A pílula regula os níveis de testosterona no organismo mantendo a libido acesa, mas só isso não adianta para a mulher ter uma vida sexual plena. Ela só consegue sentir prazer na relação sexual se tem uma série de fatores combinados como afeto pelo parceiro, segurança, certezas de que não terá uma gravidez indesejada e de que está bonita e atraente, e a pílula consegue contribuir para que ela se sinta assim", afirma o coordenador da pesquisa e presidente da Comissão Nacional de Sexologia da Febrasgo, Gerson Lopes.

Outros resultados do levantamento
- 86% das entrevistadas não pretendem parar de usar anticoncepcional;
- 70% afirmaram não ter intenção de mudar de método contraceptivo;
- 72% das mulheres afirmaram ouvir mais comentários positivos do que negativos sobre o anticoncepcional;
- 11% acreditam que a pílula aumenta o desejo sexual;
- 2% acreditam que a pílula não interfere na libido

Fonte: Minha Vida

Campanha combate e alerta sobre uso de medicamentos falsificados

Uma semana após o lançamento nacional, a campanha “Medicamento Verdadeiro”, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) chega ao Ceará para orientar a população sobre os riscos do consumo de medicamentos falsificados. O diretor adjunto da Anvisa, Pedro Ivo Sebba Ramalho, fará o lançamento da campanha nesta segunda-feira, 19 de abril, às 14h30min, durante o Seminário Estadual Combate à Falsificação de Medicamentos, que a Secretaria da Saúde do Estado realiza nos dias 19 e 20 de abril, das 8 às 17 horas, no auditório Ciro Gomes da Escola de Saúde Pública do Ceará, na Avenida Antônio Justa, 3161, Meireles. Após o lançamento da campanha, será instalado o Fórum Permanente de Combate à Falsificação de Medicamentos.

A campanha “Medicamento Verdadeiro” faz parte das ações da Anvisa de combate ao uso irracional de medicamentos, com enfoque educativo e informativo, direcionado à população. A campanha tem como objetivo conscientizar a população sobre a necessidade de consumir medicamentos verdadeiros e seguros e auxiliar as pessoas a identificarem esses medicamentos por meio das estratégias de segurança adotadas pela Anvisa.

A partir de 2007, em convênio com a Polícia Federal e em conjunto com as vigilâncias sanitárias estaduais e municipais, a Anvisa intensificou a fiscalização em farmácias e drogarias. Em 2008, foram aprendidas 40 toneladas de produtos irregulares, entre medicamentos falsificados, sem registro e contrabandeados. Já em 2009, com o aumento da repressão, o volume apreendido foi de 333 toneladas. Este ano, no Ceará, o Núcleo de Vigilância Sanitária da Secretaria da Saúde do Estado recebeu quatro denúncias de suspeita de medicamentos falsificados em três estabelecimentos de Fortaleza e um de Iguatu.

A maior parte dos lotes apreendidos é de produtos contra disfunção erétil, analgésicos e anti-inflamatórios. Eles colocam em risco a saúde da população porque podem não fazer efeito e por conter doses erradas de matéria-prima. A comercialização, que era feita por camelôs e via internet, agora também está migrando para farmácias e drogarias regulares. O estabelecimento pode sofrer penalidades ainda mais graves se participar de algum programa governamental, como o “Farmácia Popular”. No Brasil, a falsificação e o contrabando de medicamentos são tratados como crimes hediondos.

FIQUE DE OLHO NA EMBALAGEM

O remédio falsificado é produzido com bastante semelhante ao original. Por essa razão, é preciso ficar atento a detalhes na própria embalagem do remédio, como a raspadinha, o lacre de proteção, o número do lote, a data de validade, o número de registro no Ministério da Saúde e o telefone para contato com o fabricante, além da exigência da nota fiscal.

Os medicamentos são os maiores responsáveis pelos casos de intoxicação humana no país. Dos 112.403 casos de intoxicação humana registrados em 2007 pelo Sistema Nacional de Informações Tóxico-farmacológicas (SINITOX), da Fundação Oswaldo Cruz, 34.068 deles, ou 30,31%, foram provocados por medicamentos, com 90 óbitos. No Ceará, a proporção de intoxicação por medicamentos é a metade da verificada no Brasil. No Estado foram registrados, no mesmo ano, 2.500 casos de intoxicação humana, 379 (15,16%) causados por medicamentos, com 9 óbitos.

SESA / CE

Programa da Sesa faz a busca de casos precoces de câncer de boca

O Ceará deve registrar 500 casos novos de câncer de boca em 2010, segundo estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA). A identificação precoce desses casos é o objetivo do Programa de Rastreamento do Câncer de Boca no Ceará, que a Secretaria da Saúde do Estado apresenta aos coordenadores das 21 Coordenadorias Regionais de Saúde (CRES), coordenadores de saúde bucal dos 184 municípios, diretores e profissionais responsáveis pelos serviços de estomatologia dos Centros Especializados de Odontologia (CEOs) no Fórum Estadual de Avaliação e Controle do Câncer de Boca, realizado nesta quinta-feira, 15, e sexta-feira, 16,, das 8 às 14 horas, no Hotel Mareiro, Avenida Beira Mar, 2380, Meireles.

A Sesa, a partir do fórum, descentralizar para os municípios as ações de prevenção do câncer de boca. Em 2008, no Ceará, morreram 172 pessoas em conseqüência do câncer bucal, sendo 111 homens e 61 mulheres. A doença é mais freqüente em homens do que em mulheres e atinge principalmente pessoas com mais de 40 anos de idade. O fumo, combinado com o excesso de bebida alcóolica, é um dos principais fatores de risco. O exame rotineiro da boca feito por um profissional de saúde pode diagnosticar lesões no início, antes de se transformarem em câncer.

No sábado, os coordenadores municipais de saúde bucal participam da Oficina Fluoretação da Água nos Municípios. Em 74 municípios cearenses a água de abastecimento público é fluoretada e, ainda este mês, 24 municípios iniciarão a fluoretação da água fornecida à população. A oficina vai orientar sobre formas de utilização de fluoretos, tanto como método preventivo no âmbito populacional quanto para o uso individual, de acordo com o Guia de Recomendações para o Uso de Fluoretos no Brasil, lançado em janeiro pelo Ministério da Saúde. A partir do diagnóstico da sua realidade, os profissionais de saúde bucal poderão optar pelo método ou associação de métodos a base de fluoretos mais adequado.

COMO PREVENIR O CÂNCER DE BOCA

- Proteja-se dos raios solares. Evite o sol entre 10 e 16 horas. A radiação ultravioleta dos raios solares pode causar câncer nos lábios
- Visite regularmente o dentista
- Evite o consumo de bebidas alcoólicas
- Não fume! O fumo é um perigo à saúde da boca e um das principais causas de morte evitáveis no mundo
- Alimente-se de maneira saudável, com verduras, frutas e legumes
- Mantenha a sua boca sempre limpa

FAÇA O SEU AUTOEXAME

Fique atento a estas alterações:

- Mudanças na cor da pele e da porção interna da boca
- Coroços
- Feridas que não cicatrizam em duas semanas
- Ínguas no pescoço
- Aftas prolongadas
- Sangramento
- Inchaços
- Áreas dormentes
- Dentes amolecidos ou quebrados
- Áreas irritadas debaixo das próteses

O que fazer quando encontrar um desses sinais

- Procure uma equipe de saúde para ser orientado sobre o que deve ser feito.
- Não use remédio por conta própria. Só o dentista ou o médico pode avaliar o seu caso

SESA / CE

Definidos recursos para campanha contra pandemia

CIB tem até o dia 23 de abril para enviar informações sobre valores a serem encaminhados aos municípios. Após essa data será publicada nova portaria para autorizar o repasse financeiro

O Ministério da Saúde publicou na semana passada a portaria 760, que estabelece recursos para o financiamento das campanhas de vacinação da Influenza Pandêmica (H1N1). Já houve remessa de incentivos financeiros na portaria 3301 de 2009, destinados às Secretarias Estaduais de Saúde.

As Comissões Intergestores Bipartite (CIB) terão, agora, prazo até o próximo dia 23 para enviar informações sobre o montante de recursos a serem enviados a cada município. Após essa data haverá a publicação de uma nova portaria autorizando o repasse financeiro. O não cumprimento do prazo inviabilizará a transferência desses recursos aos municípios.

O montante pactuado devido a cada município deve ser encaminhado à Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) para publicação e encaminhamento aos fundos Nacional e Municipal. Os recursos da campanha de vacinação contra A (H1N1) é importante para o desenvolvimento das atividades de combate à pandemia

Conasems

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Arruda Bastos é o novo Secretário da Saúde. Posse será dia 5


O médico Raimundo José Arruda Bastos é o novo Secretário da Saúde do Estado. A solenidade de posse será nesta segunda-feira, 5, às 16 horas, no auditório Waldir Arcoverde, na sede da Sesa, Avenida Almirante Barroso, 600, Praia de Iracema. No cargo de secretário-executivo desde janeiro de 2007, Arruda Bastos é sucessor de João Ananias, que, por força da Lei Eleitoral desincompatibilizou da função pública de secretário para retornar ao mandato de deputado estadual na Assembleia Legislativa do Ceará e pleitear candidatura na eleição de outubro deste ano.

Natural de Fortaleza e de família tradicional de Baturité, Arruda Bastos é formado em medicina pela Universidade Federal do Ceará, em 1979, com especialização em oncologia, saúde pública e medicina do trabalho. No perfil, além de funções na gestão, a exemplo de diretor do Hospital Gonzaga Mota da Barra do Ceará - 2005 a 2006, diretor da rede de clínicas Prontoclínica desde 1986, e chede do serviço de oncologia do Hospital da Polícia Militar, destaques na atuação sindical. Ele foi diretor financeiro do Sindicato dos Médicos do Estado do Ceará de 2006 a 2009.

Filiado ao PCdoB desde 2004, Arruda Bastos ainda tem na história de vida atuação política. Foi suplente de deputado estadual, pelo PDT, em 1990, suplente de vereador de Fortaleza em 1992.

Fonte: SESA

Vacinação em crianças e jovens será prorrogada por mais 20 dias

Gestantes, crianças de seis meses a menores de dois anos e doentes crônicos podem ser vacinados até 23 de abril, juntamente com jovens de 20 a 29 anos

O Ministério da Saúde vai prorrogar a vacinação de grávidas, doentes crônicos (exceto idosos) e crianças de seis meses e menores de dois anos contra a gripe H1N1 até o dia 23 de abril. Em virtude do feriado desta sexta-feira (2), a segunda etapa, que terminaria amanhã, deverá continuar ao longo da próxima fase, que começa na segunda-feira (5), e imunizará também os jovens saudáveis entre 20 e 29 anos.
Para ser vacinado, é preciso ir aos postos de vacinação levando documento de identidade com foto. Não é necessário apresentar atestado médico comprovando gravidez ou doença crônica. Os estados, em parceria com os municípios, são responsáveis por definir e divulgar os locais e horários de vacinação.
Todas as grávidas, independentemente do período de gestação, devem se vacinar. As mulheres que engravidarem após o fim dessa etapa poderão se imunizar nas fases seguintes.

Na vacinação das crianças, pais e responsáveis devem levar aos locais de imunização apenas os bebês que já completaram seis meses de idade e os menores de dois anos. É muito importante levar o cartão de vacinação das crianças. Elas receberão uma dose dividida em duas vezes. A segunda meia dose será administrada 30 dias após a primeira. Se a criança completar seis meses depois do dia 2 de abril, também poderá ser vacinada normalmente.
Em relação aos doentes crônicos, devem procurar os postos de vacinação pessoas com menos de 60 anos que têm problemas sérios de coração, pulmão, rins, fígado, diabéticos, pacientes em tratamento para aids e câncer ou os chamados grandes obesos (veja lista abaixo). Aqueles que serão vacinados devem levar aos postos um documento de identidade com foto e a carteira de vacinação do adulto, se possuírem.
Os idosos com doenças crônicas devem aguardar. A população com mais de 60 anos terá uma etapa exclusiva, entre os dias 24 de abril e 7 de maio, juntamente com a Campanha Nacional de Vacinação do Idoso contra gripe comum. Nesse período, todos os idosos serão imunizados contra a gripe comum, como acontece todos os anos. Se tiverem doenças crônicas, serão vacinados também contra a gripe pandêmica. Assim, o idoso só precisará ir ao local de vacinação uma única vez.

ADULTOS JOVENS

Nesta segunda-feira (5), começam a ser vacinados os jovens saudáveis entre 20 e 29 anos. A meta do Ministério da Saúde é imunizar pelo menos 80% do público-alvo desse grupo, formado por 35,1 milhões de pessoas. Essa faixa etária foi a que teve o maior número proporcional de casos de doença respiratória grave causada pelo novo vírus no ano passado: 24% do total de 44.544 casos, em todo o país. O grupo também concentrou 20% das mortes ocorridas em 2009 (ao todo, foram 2.051).

ETAPAS DE VACINAÇÃO

A estratégia de vacinação contra a influenza pandêmica foi dividida em cinco etapas, para públicos específicos (veja cronograma abaixo).
Os grupos prioritários são aqueles que têm o maior risco de desenvolver formas graves da doença e de morrer. Eles foram definidos pelo Ministério da Saúde em consenso com sociedades científicas, entidades de classe e representantes de estados e municípios. Os critérios para definição dos públicos prioritários levaram em conta as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), os dados epidemiológicos observados na primeira onda da pandemia no Brasil e a experiência dos países do Hemisfério Norte.
A OMS recomendou a imunização de quatro grupos: trabalhadores de serviços de saúde, indígenas, gestantes e pessoas com doenças crônicas. O governo brasileiro ampliou a vacinação para outros três grupos: crianças de seis meses a menos de dois anos e adultos de 20 a 29 anos e de 30 a 39 anos.
Ao todo o Ministério da Saúde adquiriu 113 milhões de doses para vacinar 91 milhões de pessoas contra gripe pandêmica. A meta é imunizar pelo menos 80% desse público-alvo.

Fonte: Conasems

Saiba mais sobre implantes dentários

O que são implantes dentários?

Implantes dentários são suportes ou estruturas de metal posicionadas cirurgicamente no osso maxilar abaixo da gengiva. Uma vez colocados, permitem ao dentista montar dentes substitutos sobre eles.

Como funcionam os implantes dentários?

Por serem integrados ao osso, os implantes oferecem um suporte estável para os dentes artificiais. Dentaduras parciais e próteses montadas sobre implantes não escorregarão nem mudarão de posição na boca, um grande benefício durante a alimentação ou a fala.

Esta segurança ajuda as dentaduras parciais e pontes, assim como coroas individuais colocadas sobre implantes, que proporcionam uma situação mais natural do que pontes ou dentaduras convencionais.

Para algumas pessoas, as próteses e dentaduras comuns são simplesmente desconfortáveis ou até inviáveis, devido a pontos doloridos, ápices alveolares pouco pronunciados ou aparelhos.

Além disso, as pontes comuns devem ser ligadas aos dentes em ambos os lados do espaço deixado pelo dente ausente. Uma vantagem dos implantes é não ser necessário preparar ou desgastar um dente natural para apoiar os novos dentes substitutos no lugar.

Para receber um implante, é preciso que você tenha gengivas saudáveis e ossos adequados para sustentá-lo. Você também deve comprometer-se a manter estas estruturas saudáveis.

Uma higiene bucal meticulosa e visitas regulares ao dentista são essenciais para o sucesso a longo prazo de seus implantes.

Os implantes são, em geral, mais caros que outros métodos de substituição de dentes e a maioria dos convênios não cobre seus custos. A Associação Dentária Americana considera seguros dois tipos de implantes. São eles:
Os pinos são colocados cirurgicamente sob a gengiva.
Dentes artificiais, agrupados em uma ponte, são encaixados nos pinos.
Os implantes oferecem um encaixe bastante estável e firme.
Implantes servem de base para dentes substitutos isolados.
Uma vez cicatrizada a região da gengiva que o circunda, uma segunda cirurgia é necessária para conectar um pino ao implante original.

Finalmente, um dente artificial (ou dentes) é conectado ao pino, individualmente, ou agrupado em uma prótese fixa ou dentadura.
- Implantes subperiósticos: consistem numa estrutura metálica que é encaixada sobre o maxilar bem abaixo do tecido da gengiva. Assim que a gengiva cicatriza, a armação torna-se fixa ao maxilar.

Pinos, que são ligados à armação, projetam-se através da gengiva. Assim como no implante ósseo integrado, dentes artificiais são, então, encaixados nos pinos.

Artigo fornecido pela Colgate-Palmolive. Copyright 2010 Colgate-Palmolive. Todos os direitos reservados.