domingo, 8 de maio de 2011

Manifesto de Educadores Cearenses em Defesa da Escola bilínguie


Prezada (o)s professoras e professores,

A educação de Surdos hoje está passando por um momento crítico. A humanidade fazer um grande retrocesso quando não aceitamos a diversidade de culturas existentes em nosso pais, vivíamos uma época de “trevas lingüística”, quando no ano 1888 em um congresso, pessoas ouvintes decidiram o que era melhor para comunidade Surda “deixar de ser diferente”, homogeneizar e esquecer que a diversidade nos fazer humanos, somos diferentes, termos capacidades únicas e somos amados imensamente por nosso criador exatamente pela nossos diferenças. Foram séculos de negação ou conhecimento para comunidade Surda, eles perderam o direito a sua identidade, cultura e liberdade. Começaram a lutar timidamente para ter o direito a dignidade de ser respeitados por sua diferença lingüística. Muitos morreram sem atingir o orgulho de ser Surdo. Porém, acreditavam que um dia as pessoas poderiam ver além da limitação de um órgão.
Conseguiram, fizeram história melhoram a condição de vida das gerações futuras, transformaram negação em afirmação, limitação em superação. LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais uma identidade, uma cultura. A valorização da LIBRAS foi a certeza de que podemos mais e ser diferentes é normal. Prezados educadores, porque vem diante da história enfocar as barreiras e as conquistas da comunidade Surda? Exatamente porque esses direitos estão sendo questionados. Uma inclusão “mascarada” está sendo proposta para essas pessoas. Voltamos ao ano de 1888 quando colocaram em “xeque” oralismos e comunicação gestual-visual, os Surdos não deixam de serem surdos só porque estão incluídos em salas de aula de escolas comuns, são Surdos e não deixaram de ser. Acreditamos em uma educação bilíngue, em escolas que respeite as diferenças. Inclusão é exatamente isso. Fechar instituições que representam muito para Surdos e Deficientes visuais é a negação de direitos adquiridos. Educação bilíngue e nosso desejo, a final, nem todos os brasileiros falam o português. Diante dessa afirmação temos a LIBRAS e o direito do Surdo de aprender sua língua materna com primeira e a língua portuguesa na modalidade escrita com segunda. Segue caríssimos, em anexo um manifesto de todos nós manualista e Surdos em favor da educação bilíngue, leiam com atenção, caso concordem estará na sala dos professores disponível para assinaturas. Qualquer dúvida estarei na instituição segunda-feira noite.

ATT: Profª/Intérprete Aldenisa Peixoto

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