sexta-feira, 18 de março de 2011

Governo amplia público para vacinação contra gripe

Campanha de vacinação será realizada entre os dias 25 de abril e 13 de maio

Gestantes, crianças de seis meses a dois anos e profissionais de saúde passam a integrar a partir deste ano a Campanha Nacional de Vacinação, ao lado de idosos e população indígena. A mudança, anunciada hoje pelo Ministério da Saúde, foi tomada com base na experiência da pandemia de gripe suína. Na época, tanto gestantes quanto crianças menores de dois anos, mostraram ser, ao lado dos idosos, os mais suscetíveis para desenvolver casos graves de infecção.

Profissionais de saúde foram incluídos por uma razão parecida. "Eles podem ser a porta de entrada do vírus quando tratam de crianças e idosos. Daí a necessidade também da vacinação desse grupo", afirmou o secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Jarbas Barbosa.

A vacinação deste ano começa dia 25 de abril e vai até 13 de maio. No primeiro sábado da campanha será realizado o Dia de Mobilização, quando postos de todo o País ficam abertos para vacinar o público alvo da campanha. Este ano, 65 mil postos de vacinação serão instalados.

A expectativa é imunizar 23,8 milhões de brasileiros. A exemplo de outros anos, a vacina usada na campanha será produzida pelo Instituto Butantã. Este ano, foram adquiridos 33 milhões de doses, ao custo de R$ 229 milhões. A incorporação dos três novos grupos para vacinação contra gripe, de acordo com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, é definitiva.

Gripe suína

A campanha de vacinação contra a gripe sazonal deste ano vai imunizar os grupos também contra a influenza A (H1N1) – gripe suína. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha disse que a vacina muda a cada ano e tem como base os três vírus do tipo influenza que mais circularam no ano anterior.

O secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, ressaltou que este ano não haverá uma campanha de vacinação específica para a imunização contra a gripe suína. Ele lembrou que a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou o alerta de pandemia e que os casos registrados são esporádicos.

Estadão

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